jan 052012
 
Alunos passaram por um rigoso teste do latim

Alunos passaram por um rigoso teste do latim

Os Museus Vaticanos realizaram recentemente, um exame público que chamou a atenção pela sua peculiariedade. Vinte e cinco estudantes com idades entre 16 e 18 anos provenientes das escolas de Liechtenstein e da Áustria, realizaram um rigoso teste de latim.

O objetivo desta prova é demostrar a importância do idioma nos dias de hoje. Segundo o professor do Colégio Sacrè Coeur Riedenburg, da Áustria, Peter Reinhard, essa não é uma ideia nova “e sim uma antiga ideia porque foi comprovado que os estudantes aprendem mais o latim e outros idiomas quando os praticam, como traduzir um texto ou resolver dúvidas chamando pessoas que os ajudem e isso os agrada muito”.

O exame levou uma hora e incluiu várias provas, como uma tradução do alemão para o latim. Para o estudante Luca Wellenzohn o aprendizado foi muito importante para sua carreira profissional. “Tivemos de aprender cerca de 600 palavras, tínhamos 25 textos bíblicos e ficamos estudando, mais ou menos, dois meses e meio. Foi muito trabalhoso, mas estamos orgulhosos de ter terminado e acho que nos saímos muito bem”.

Os alunos podiam usar o telefone para fazer consultas, inclusive ao Cardeal Giovanni Lajolo, Secretário do Pontíficio Conselho para os Leigos. “Tivemos de ligar para uma pessoa que me perguntou duas vezes sobre o texto e como traduzí-lo para o latim. Também tive de fazer perguntas em latim”, comenta a estudante Jaclin Röggel.

Graças a esta prova, os estudantes demonstraram que o latim não é somente um idioma reservado a Igreja Católica, sendo que é um ponto fundamental na formação de qualquer pessoa. “Acredito que é muito útil porque estes idiomas me chamam muito a atenção e o latim tem me ensinado muito sobre como comparar idiomas, como pronunciá-los de maneiras diferentes e como nos lembrar-mos melhor”, afirma Romy Abbrederis, outra estudante que passou pela prova.

Esta avaliação mostra que o latim – considerada uma língua morta – está mais viva do que nunca. (LB – Gaudiumpress)