nov 082011
 

O latim possui uma história de mais de 2000 anos. Devido às diferenças que podem ser encontradas nos textos dos diversos momentos desta longa história o latim é divido em períodos. No latim pré-literário (do século VII a.C. ao século II a.C., ) e no latim arcaico (do século III até o final do século II a.C.)  a ortografia e a gramática ainda não estavam padronizadas.

O Período do latim clássico (do final do século I a.C. até c. 14 d.C)  corresponde à idade de ouro da literatura latina, destacando-se os autores Terentius, Marcus Tullius Cicero, Servius Sulpicius Rufus, Gaius Julius Caesar,Titus Lucretius Carus, Marcus Porcius Cato Uticensis, Publius Valerius Cato, Gaius Valerius Catullus, Publius Vergilius Maro, Quintus Horatius Flaccus, Titus Livius, Publius Ovidius Naso e Marcus Verrius Flaccus. Neste período as regras gramaticais e a ortografia estavam bem definidas sobretudo com Cícero. Da Idade de prata dos latim clássico ou latim imperial (de 14 d.C a cerca de 120 d.C) descata-se os autores Fedro, Sêneca, o Jovem, Plínio o Velho, Petrônio, Pérsio, Quintiliano, Lucano, Marcial, Estácio, Tácito, Plínio o Jovem, Suetônio, Juvenal, Aulo Gélio e Apuleio.

Do latim tardio (do século II ao século V)  destacamos os seguintes autores São Jerônimo, Santo Agostinho, Boécio, Ausônio, Claudiano,  Tertuliano, Santo Ambrósio, Girolamo e Amiano Marcelino. Considera-se latim medieval os escritos dos séculos século VI ao século XIV. O latim renascentista (do século XIV ao XVII) e por fim o Neolatim (ou latim científico), do século XVII ao século XIX.

MV - Sala delle Muse_002

nov 082011
 

O latim possui uma história de mais de 2000 anos. Devido às diferenças que podem ser encontradas nos textos dos diversos momentos desta longa história o latim é divido em períodos. No latim pré-literário (do século VII a.C. ao século II a.C., ) e no latim arcaico (do século III até o final do século II a.C.)  a ortografia e a gramática ainda não estavam padronizadas.

O Período do latim clássico (do final do século I a.C. até c. 14 d.C)  corresponde à idade de ouro da literatura latina, destacando-se os autores Terentius, Marcus Tullius Cicero, Servius Sulpicius Rufus, Gaius Julius Caesar,Titus Lucretius Carus, Marcus Porcius Cato Uticensis, Publius Valerius Cato, Gaius Valerius Catullus, Publius Vergilius Maro, Quintus Horatius Flaccus, Titus Livius, Publius Ovidius Naso e Marcus Verrius Flaccus. Neste período as regras gramaticais e a ortografia estavam bem definidas sobretudo com Cícero. Da Idade de prata dos latim clássico ou latim imperial (de 14 d.C a cerca de 120 d.C) descata-se os autores Fedro, Sêneca, o Jovem, Plínio o Velho, Petrônio, Pérsio, Quintiliano, Lucano, Marcial, Estácio, Tácito, Plínio o Jovem, Suetônio, Juvenal, Aulo Gélio e Apuleio.

Do latim tardio (do século II ao século V)  destacamos os seguintes autores São Jerônimo, Santo Agostinho, Boécio, Ausônio, Claudiano,  Tertuliano, Santo Ambrósio, Girolamo e Amiano Marcelino. Considera-se latim medieval os escritos dos séculos século VI ao século XIV. O latim renascentista (do século XIV ao XVII) e por fim o Neolatim (ou latim científico), do século XVII ao século XIX.

MV - Sala delle Muse_002

ago 282011
 

O caso genitivo em latim

O genitivo é um caso latino que indica que um nome é um complemento nominal de outro. Normalmente estabelece a relação “(o) X de Y”. Para identificar o complemento restritivo em português é só notar a presença de dois substantivos ligados pela preposição “de”:

Exemplo: Álbum de Maria.

O latim, em vez de usar a preposição “de”, diferencia a palavra com uma mudança em sua terminação. Usa portanto o caso genitivo.

O genitivo é mais precisamente o caso do complemento restritivo. Este complemento limita a significação do nome. O genitivo é um caso comum na declinação das línguas flexivas, como o latim e o grego, que exprime o complemento adnominal restritivo, possessivo, partitivo, etc.

Ao dizermos “Porta da casa”, restringimos o significado da palavra “porta”, porque, nem toda porta é da casa, pode ser do colégio, da empresa, etc.

Exemplos:

O carro de Pedro. Currus Petri. (Petrus, Pedro, no caso nominativo, e Petri, de Pedro no genitivo).

O rio de ouro. Fluvius auri. (Aurus, ouro no caso nominativo, Auri, de ouro no caso genitivo).

A água da fonte. Aqua fontis. (Fons, fonte no caso nominativo, Fontis, da fonte, no genitivo).

Gota_agua_dagua_trevo_vegetal_planta_flor_Deus_Orvalho_dew_tau_dauw_rocioCuriosidade: Os dicionário latinos, assim como este método, apresentam as palavras em nominativo e após uma vírgula a terminação do caso genitivo.

Exemplo: Aqua,ae. Ou seja. Aqua no nominativo, Aquae no genitivo.

Tabela das declinações

Nem todas as palavras latinas têm o genitivo da mesma forma. De modo geral, as palavras neutras e masculinas terminadas em us e um transformam-se em genitivo com o i. As palavras femininas terminadas em a, passam para o genitivo com a terminação em ae. Outras palavras no caso genitivo podem terminar com is, ou ei, ou ainda u.

Calma! Não se desespere. Isto será aprendido naturalmente. Eis a tabela para ajudar.

Declinações



Nominativo singular Aqua (Água) Servus (Servo) Pater (Pai) Manu (Mão) Dies (Dia)
Genitivo singular Aquae Servi Patris Manus Diei
Nominativo plural Aquae Servi Patres Manua Dies
Genitivo plural Aquarum Servorum Patrum Manuum Dierum
ago 282011
 

O caso genitivo em latim

O genitivo é um caso latino que indica que um nome é um complemento nominal de outro. Normalmente estabelece a relação “(o) X de Y”. Para identificar o complemento restritivo em português é só notar a presença de dois substantivos ligados pela preposição “de”:

Exemplo: Álbum de Maria.

O latim, em vez de usar a preposição “de”, diferencia a palavra com uma mudança em sua terminação. Usa portanto o caso genitivo.

O genitivo é mais precisamente o caso do complemento restritivo. Este complemento limita a significação do nome. O genitivo é um caso comum na declinação das línguas flexivas, como o latim e o grego, que exprime o complemento adnominal restritivo, possessivo, partitivo, etc.

Ao dizermos “Porta da casa”, restringimos o significado da palavra “porta”, porque, nem toda porta é da casa, pode ser do colégio, da empresa, etc.

Exemplos:

O carro de Pedro. Currus Petri. (Petrus, Pedro, no caso nominativo, e Petri, de Pedro no genitivo).

O rio de ouro. Fluvius auri. (Aurus, ouro no caso nominativo, Auri, de ouro no caso genitivo).

A água da fonte. Aqua fontis. (Fons, fonte no caso nominativo, Fontis, da fonte, no genitivo).

Gota_agua_dagua_trevo_vegetal_planta_flor_Deus_Orvalho_dew_tau_dauw_rocioCuriosidade: Os dicionário latinos, assim como este método, apresentam as palavras em nominativo e após uma vírgula a terminação do caso genitivo.

Exemplo: Aqua,ae. Ou seja. Aqua no nominativo, Aquae no genitivo.

Tabela das declinações

Nem todas as palavras latinas têm o genitivo da mesma forma. De modo geral, as palavras neutras e masculinas terminadas em us e um transformam-se em genitivo com o i. As palavras femininas terminadas em a, passam para o genitivo com a terminação em ae. Outras palavras no caso genitivo podem terminar com is, ou ei, ou ainda u.

Calma! Não se desespere. Isto será aprendido naturalmente. Eis a tabela para ajudar.

Declinações



Nominativo singular Aqua (Água) Servus (Servo) Pater (Pai) Manu (Mão) Dies (Dia)
Genitivo singular Aquae Servi Patris Manus Diei
Nominativo plural Aquae Servi Patres Manua Dies
Genitivo plural Aquarum Servorum Patrum Manuum Dierum