jun 152011
 
Visto no último post de nosso curso o alfabeto latino, passaremos hoje a considerar a sua pronúncia.

Quase três vezes milenar, o latim passou por certas transformações em sua pronúncia ao longo da História. No entanto, certas características gerais permaneceram perenes ao longo dos séculos.

Hoje predominam duas escolas de pronúncias do latim: a eclesiástica (romana), usada pelos clérigos católicos nas celebrações litúrgicas ou nos tribunais da Igreja, e a pronúncia reconstituída (pronuntiatio restituta), um intento realizado por alguns filólogos e latinistas com o objetivo de resgatar a pronúncia clássica. A forma reconstituída de pronunciar o latim procura harmonizar num denominador comum os diversos sons das línguas indoeuropeias. A diferença entre as duas pronúncias não é essencial, mas apenas em algumas consoantes.

Liturgia Catholica

Liturgia Catholica

Embora não se possa afirmar que qualquer uma das duas pronúncias sejam de fato a mesma usada na época do Senado ou do Império, todos os latinistas são concordes em afirmar que a defecção ou o relaxamento da pronúncia podem alterar completamente o sentido da frase.

Vogais

As vogais latinas são pronunciadas da mesma forma que em português, mas deve-se ter especial cuidado ao pronunciá-las, pois devem soar com o som próprio inclusive quando não são tônicas.

Os brasileiros não têm o costume de pronunciar as vogais finais das palavras exatamente como são escritas. A palavra “fidelidade”, por exemplo, soa como “fidelidadi”; em “triste”, ouve-se “tristi”. Em 
latim, 
a 
palavra
”Christe” pronuncia-se “kríste” e não ”krísti”. As vogais latinas devem ser pronunciadas todas sem exceção com o seu valor próprio. Na palavra “rupes” (pedras), temos a tendência de pronunciar “rupis”. Forma que altera o sentido da palavra na oração latina: “da pedra”.

Tanto na pronúncia eclesiástica como na reconstituída, as vogais latinas “e” e “o” devem ser pronunciadas como na região sul do Brasil. Os brasileiros do sudeste, norte e nordeste tem o costume de transformá-las em “i” e “u”. Por exemplo, canto (kantu); desitratado (disidratadu); depois (dipois), igualdade (igualdadi).

Os 
grupos
 vocálicos 
”oe” 
e 
”ae” 
são 
pronunciados
 como
 “e”
 aberto.
 Por exemplo, “coelum” pronuncia‐se “célum”. As vogais devem ser pronunciadas como no nordeste brasileiro, ou seja, abertas e com acentuada diferença entre si. O “a” deve soar como “a” e nunca demasiado fechado a maneira do “a” inglês ou de certos lugares do sudeste brasileiro.

No próximo post será apresentada as pronúncias eclesiástica e clássica reconstituída das consoantes latinas.

maio 072011
 

Movidos por la belleza y precisión de la lengua latina, algunos estudiantes y seminaristas del Instituto Teológico Santo Tomás de Aquino (ITTA) de los Heraldos del Evangelio, localizado en San Pablo, realizaron una iniciativa inédita en Brasil: un site escrito en latín.

Durante siglos el latín fue el idioma del mundo. Originaria de un pueblo residente en el Lacio, una provincia Italiana, la lengua de un pueblo subyugado pasó a ser adoptada por los conquistadores romanos. El Imperio Romano, y consecuentemente el latín, se difundió por casi toda Europa, norte de África y parte de Oriente Medio.

MAC-Praecones-Latine-300x169.jpgDespués de la caída del Imperio de los Césares y las provincias romanas ceder lugar a los reinos germánicos, el latín fue mantenido como lengua de la cultura. Los monasterios cultivaban el idioma de Cicerón no solamente en los oficios litúrgicos, sino también en la transmisión de las ciencias humanas. Durante toda la Edad Media y gran parte de la época moderna, el latín fue usado como lengua de los profesores universitarios. Los grandes pensadores escribían tratados de medicina, física, teología y derecho en latín.

Con el advenimiento de la modernidad, especialmente con la consolidación de los movimientos nacionalistas, todos los pueblos occidentales pasaron a adoptar la lengua nacional para el magisterio y administración estatal. Se diría que el latín entraría al final sin gloria de su larga Historia.

Entretanto, el latín resistió en las cátedras universitarias y permaneció como lengua oficial de Hungría hasta el siglo XIX. Hoy, el latín no se restringe a ser solo la lengua oficial del pequeño estado del Vaticano, sino que su alfabeto es usado por más de la mitad de la población mundial. No hay continente que no posea países que usen una lengua románica – especialmente español, portugués y francés – como idioma oficial. El idioma es considerado por muchos autores como la principal fuente lingüística de la cultura occidental.

También Internet es un lugar propicio para la difusión del latín. Finlandeses, alemanes, italianos, norteamericanos, chilenos y polacos buscan aún hoy conservar el latín como lengua viva.

Uniéndose a los esfuerzos de los amantes de la lengua de Cicerón, Horacio y Virgilio, algunos estudiantes residentes en Brasil y miembros del Instituto Teológico Santo Tomás de Aquino (ITTA), buscan difundir en la red mundial artículos, noticias y escritos en la lengua de los Padres Latinos de la Iglesia.