nov 272011
 

Lilia
Lilia

Partes da árvore

Arbor, -oris (f.) Árvore
Radix, icis (f.) Raiz
Stirps, -rpis (f.) Galho
Truncus, i (m.) Tronco
Lignum, i (n.) Lenho ou madeira
Cortex, icis (m.,f.) Súber, casca de árvore
Ramus, i (m.) Ramo
Frons, -dis (f.) Folhagem
Folium, ii (n.) Folha
Fructus, us (m.)

Pomum, i (n.)

Fruta
Dumus, i (m.) Arbusto ou moita

Espécies de árvores

Quercus, us (f.) Carvalho
Glans, glandis (f.)
Robus, -boris (n.)
Fagus, i (f.) Faia
Pinus, i (f.) Pinho
Abies, etis (f.) Pinheiro ou conífera
Salix, icis (f.) Salgueiro
Populus, i (f.) Álamo, choupo
Ulmus, i (f.) Olmo ou olmeiro
Cupressus, i (f.) Cipreste
Malus, i (f.) Macieira
Malum, i (n.) Maçã
Nux, nucis (f.) Nozes
Ficus, i ou us (f.) Fícus
Olea, ae (f.) Oliveira
Arbores
Arbores

A vinha

Vitism is (f.)

Vinea, ae (f.)

Vinha ou videira
Vinetum, i (n.) Vinhedo
Pampinus, I (m., f.) Folhagem de videira
Uva, ae (f.) Uva
Racemus, I (m.) Uva passa
Videmia, ae (f.) Vindima
Prelum, I (n.) Prensa

Os arbustos e flores

Flos, floris (m.) Flor
Laurus, I (f.) Louro
Myrtus, I (f.) Murta
Apium, ii (n.) Aipo
Hedera, ae (f.) Hera
Rosa, ae (f.) Rosa
Lilium, ii (n.) Lílio
Viola, ae (f.) Violeta
Serta, orum (n.) Guirlanda, buquê, grinalda
nov 252011
 

Paulus Kangiser

Vir Togatus

Vir togatus, Museum Vaticanum

Stanley F. Bonner, professor Anglus, de Romanorum institutione sive educatione indagationem, quae annos ad 300 amplectitur (a Catone maiore ad Plinium iuniorem), iampridem fecit Liverpulae, ubi Latinitatem docebat, et fere triginta annis abhinc edidit (Education in Ancient Rome, London, 1977).

Auctor in indagationis conclusione admiratur quod Romani adeo sint progressi, illis temporibus consideratis, ut reliquos populos multis rebus superarent; praeterea miratur quod, edoctis plurimis, in eum prosperitatis locum pervenerint sine institutis statalibus, sicut hodiernis pro educatione ministeriis, neve publicis sumptibus ac subsidiis, nisi in novissimis Imperii temporibus ubi perpauca atque rarissima fuerunt.

Alteram vero conclusionem de Romanis, ab egregio Bonneris opere, colligere possumus, scilicet: eximiae indolis educationem adeptos esse, eo demum quod nulla scriptocratia statali usi sunt, quam vero scriptocratiam valde pandere videmus in postremis Imperii diebus atque dilapsionis ruinaeque partim culpandam.

In temporis spatio a Bonnere indagato comperimus nullas fuisse aedes scholares et praeceptores dictata doctrinasque dixisse ubi commode potuissent, sive domi sive in cella domestica conducta vel etiam sub umbraculo in area plateave;  querebantur quoque praeceptores quod parentes pactam mercedem nonnumquam sero dedissent, quippe qui nullam aliunde pecuniam acciperent; cum autem cuiusvis praeceptoris educatio satis bona non esset, parentes alio liberos deducebant.

Pueros primo litteras lectionemque docebat ludimagister; deinde grammaticus ad intellegendum quod legerant discipulos inducebat; postremo apud rhetorem de rebus lectis, quam intellegerant, argute erat iudicandum declamationis causa, ita ut argumenta pro una parte aut contra alteram omnis discipulus excogitare deberet; ex hac studiorum diuturna ratione patricii necnon plebeii ad rempublicam, militiam, commercium apti fiebant, adeo ut per millenium historiam suam prae ceteris populis optime degerent; hic Romanorum prospectus differri potest vel a quadam ficta imagine quam cinema Hollywoodiense nobis quondam praebuit, vel a prava opinione quam prisci Christiani, ex ipsorum martyribus, de paganis non immerito vulgaverunt.

Certum est historiam remedia pro malis hodiernis nobis non proferre; immo: non quia ad usum cottidianum sit utilis sed quod animi culturae prodest eam iudicamus colendam; ab ea enim adducimur ad difficultates meditandas ac superandas non secundum novas aut dubias ideologias sed praesertim ad principia quae, saeculis transactis, etiam nunc aptiora et potiora esse videantur.


nov 212011
 

Pe. José Arnóbio Glavan, EP

As Catacumbas

Ao longo dos dois séculos e meio em que a Igreja sofreu sucessivas perseguições sangrentas, sentiu ela a necessidade de se esconder — sobretudo em Roma onde era mais diretamente visada — para poder continuar sua vida: celebrar os Santos Mistérios, conservar sua unidade, sepultar seus mortos —  especialmente os mártires cujos corpos se lograva resgatar — e acolher os novos cristãos.

aguia romana_aquila_eagle_arend_Adler_Aigle_romain_Romanische_RomaHabitualmente o fazia nas famosas catacumbas, locais subterrâneos  usados como cemitérios pelos antigos romanos, e que consistiam em amplas galerias com vários andares, interligados por verdadeiros labirintos, fato que vinha dificultar as perseguições. Entre elas destacam-se a famosa catacumba de São Calixto,  e as de Santa Priscila e de  Santa Domitila. As catacumbas são hoje em dia — juntamente com o Circo Máximo onde os cristãos eram martirizados — , locais de vivo interesse dos peregrinos que vão a Roma, e permanecem testemunhas eloquentes daqueles atribulados, heróicos e gloriosos tempos.

A unidade do Império sob Constantino

Em nossa trajetória histórica chegamos aos tempos de Diocleciano e de Constantino. O primeiro, como vimos, realizou uma reforma política e administrativa no Império, estabelecendo quatro imperadores: dois Augustos e dois Césares. Entretanto tal disposição não perdurou.

Com Constantino, seu sucessor, depois de muitos entrechoques políticos e militares, o Império viu-se governado por dois imperadores simplesmente: Constantino no Ocidente e Licínio no Oriente. Este último, entretanto, assumiu uma conduta contrária a de Constantino, hostilizando os cristãos, e ambos entraram em guerra. Constantino saiu vitorioso deste embate e tornou-se o único imperador: Totius orbis Imperator (Imperador de toda a Terra), foi o título que então levou.

Estava assim o Império Romano novamente unificado, e uma das principais medidas de Constantino foi, para se proteger das turbulências políticas de Roma,  transferir a capital do Império para Bizanço cujo nome mudou para Constantinopla, que em grego significa, cidade de Constantino.

Tal unidade porém também não se manteve. A necessidade da divisão se impunha pela vastidão do território sob poder dos Césares, e veio ela novamente a se restabelecer após o governo de Teodósio, permanecendo, como veremos a seguir, até a queda do Império Romano do Ocidente. O do Oriente, porém, perdurou por mais mil anos aproximadamente, vindo a cair somente com a tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453.

O batismo de Constantino

Imperador Constantino e Santa Helena sua mãe, França

Após a famosa batalha da Ponte Mílvia, Constantino parece ter-se mantido sob influência da Igreja mas, surpreendentemente, não se fez batizar. Recebeu o santo batismo somente na hora da morte. O fato, que causa perplexidade e estranheza aos historiadores, se explica  pelo seguinte motivo: naqueles primeiros tempos da vida da Igreja, em que a exegese (ciência da interpretação da Sagrada Escritura) e a teologia (ciência da doutrina cristã), estavam apenas começando — impulsionadas sábia e corajosamente pelos Padres, e orientadas pelo Magistério da Igreja assistido pelo Espírito Santo — havia aspectos desta doutrina que ainda não estavam inteiramente claros. Um deles era justamente a respeito do sacramento da Penitência e das condições e amplitude do perdão concedido por Deus aos pecados graves atuais, após o batismo. Com efeito, era concepção corrente nesta época que os pecados graves cometidos após o batismo muito dificilmente seriam perdoados. E quando a Igreja concedia o perdão o fazia somente após anos de penitência.

Havia inclusive quem entendesse que tais pecados não tinham perdão a não ser, em certas condições, na hora da morte. Pelo contrário a convicção de que o batismo, recebido com as devidas disposições, apaga completamente todos os pecados, era uma verdade de fé compreendida e aceita em todos os tempos.

No quadro dessas concepções, pareceu mais prudente a Constantino — que tinha muito medo de recair em pecado e assim pôr em risco sua eterna salvação — postergar seu batismo para o fim de sua vida.

.oOo.

Artigos precedentes e continuação do curso pelo link: Curso Básico de História da Igreja

nov 172011
 

Salve Rainha (Gregoriano Audio Mp3)

Para ouvir, clique aqui.

Partitura

Salve Regina

História da Salve Rainha

A Salve Rainha é uma oração dirigida a Nossa Senhora surgida no século XI. Narra a História que um monge chamado Hermano Contracto compôs a oração cerca do ano de 1050 na cidade de Reichenau, Alemanha. Quando São Bernardo de Claraval tomou contato com a oração cantada pelos monges ficou tomado de tal enlevo a ponto de improvisar a última parte do cântico. Daí surgiu o verso “O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria”, que em português significa, “Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria”.

Domina Nostra a Fatima

Domina Nostra a Fatima

Historia Salve Regina

Salve Regina oratio ad Dominam Nostram scripta in XI saeculo. Monachus benedictinus Hermanus Contractus circa anno 1050 factus est eam in oppido Reichenau, Germania. Cum Sanctus Bernardus Claraevallensis cognoscit eam cantatam a monachis, admiratione afflante, postremam precis partem componit: “O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria”.

Tradução da Salve Regina

Salve, Rainha, mãe de misericórdia,
Salve, Regina, Mater misericordiae,
vida, doçura, esperança nossa, salve!
vita, dulcedo, et spes nostra, salve.
A vós bradamos os degredados filhos de Eva.
Ad te clamamus, exsules filii Hevae,
A vós suspiramos, gemendo e chorando
ad te suspiramus, gementes et flentes
neste vale de lágrimas.
in hac lacrimarum valle.
Eia, pois, advogada nossa,
Eia, ergo, advocata nostra, illos tuos
esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei,
misericordes oculos ad nos converte;
e depois deste desterro mostrai-nos Jesus,
et Jesum, benedictum fructum ventris tui,
bendito fruto do vosso ventre,
nobis post hoc exilium ostende.
Ó clemente, ó piedosa,
O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.
ó doce sempre Virgem Maria
V.: Ora pro nobis sancta Dei Genetrix.
V.: Rogai por nós santa Mãe de Deus
R.: Ut digni efficiamur promissionibus Christi.
R.: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Textus in latine

Salve, Regina, Mater misericordiae,

vita, dulcedo, et spes nostra, salve.

Ad te clamamus, exsules filii Hevae,

ad te suspiramus, gementes et flentes

in hac lacrimarum valle.

Eia, ergo, advocata nostra, illos tuos

misericordes oculos ad nos converte;

et Jesum, benedictum fructum ventris tui,

nobis post hoc exilium ostende.

O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.

Em alguns ainda é adicionado:

V.: Ora pro nobis sancta Dei Genetrix.

R.: Ut digni efficiamur promissionibus Christi.

O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria

O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria

nov 172011
 

Salve Rainha (Gregoriano Audio Mp3)

Para ouvir, clique aqui.

Partitura

Salve Regina

História da Salve Rainha

A Salve Rainha é uma oração dirigida a Nossa Senhora surgida no século XI. Narra a História que um monge chamado Hermano Contracto compôs a oração cerca do ano de 1050 na cidade de Reichenau, Alemanha. Quando São Bernardo de Claraval tomou contato com a oração cantada pelos monges ficou tomado de tal enlevo a ponto de improvisar a última parte do cântico. Daí surgiu o verso “O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria”, que em português significa, “Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria”.

Domina Nostra a Fatima

Domina Nostra a Fatima

Historia Salve Regina

Salve Regina oratio ad Dominam Nostram scripta in XI saeculo. Monachus benedictinus Hermanus Contractus circa anno 1050 factus est eam in oppido Reichenau, Germania. Cum Sanctus Bernardus Claraevallensis cognoscit eam cantatam a monachis, admiratione afflante, postremam precis partem componit: “O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria”.

Tradução da Salve Regina

Salve, Rainha, mãe de misericórdia,
Salve, Regina, Mater misericordiae,
vida, doçura, esperança nossa, salve!
vita, dulcedo, et spes nostra, salve.
A vós bradamos os degredados filhos de Eva.
Ad te clamamus, exsules filii Hevae,
A vós suspiramos, gemendo e chorando
ad te suspiramus, gementes et flentes
neste vale de lágrimas.
in hac lacrimarum valle.
Eia, pois, advogada nossa,
Eia, ergo, advocata nostra, illos tuos
esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei,
misericordes oculos ad nos converte;
e depois deste desterro mostrai-nos Jesus,
et Jesum, benedictum fructum ventris tui,
bendito fruto do vosso ventre,
nobis post hoc exilium ostende.
Ó clemente, ó piedosa,
O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.
ó doce sempre Virgem Maria
V.: Ora pro nobis sancta Dei Genetrix.
V.: Rogai por nós santa Mãe de Deus
R.: Ut digni efficiamur promissionibus Christi.
R.: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Textus in latine

Salve, Regina, Mater misericordiae,

vita, dulcedo, et spes nostra, salve.

Ad te clamamus, exsules filii Hevae,

ad te suspiramus, gementes et flentes

in hac lacrimarum valle.

Eia, ergo, advocata nostra, illos tuos

misericordes oculos ad nos converte;

et Jesum, benedictum fructum ventris tui,

nobis post hoc exilium ostende.

O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.

Em alguns ainda é adicionado:

V.: Ora pro nobis sancta Dei Genetrix.

R.: Ut digni efficiamur promissionibus Christi.

O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria

O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria

nov 142011
 

Curso Básico de Latim: Tabela das declinações

Mosaico romano paleo cristianismo

 

Declinação

Primeira[1]

Segunda[2]

Terceira[3]

Quarta[4]

Quinta[5]

Singular

Nominativo

a

er, us, ir ou um

diversas terminações

us

es

Vocativo[6]

igual ao nominativo

Igual ao nominativo ou e ou ainda i

igual ao nominativo

igual ao nominativo

igual ao nominativo

Genitivo

ae

i

is

us

ei

Dativo

ae

o

i

ui

ei

Ablativo

a

o

e ou i

u

e

Acusativo

Am

um

em

um

em

Plural

Nominativo

ae

i ou a

es

us ou ua

es

Vocativo[7]

ae

i ou a

es

us ou ua

es

Genitivo

Arum

orum

um ou ium

uum

erum

Dativo

is

is

ibus

ibus

ebus

Ablativo

is

is

ibus

ibus

ebus

Acusativo

as

os ou a

es

us ou ua

um

 


[1] Nomes geralmente femininos.

[2] Nomes terminados em er, us, ir e um. Nomes geralmente masculinos e neutros. É a única declinação em que há diferença na desinência entre os casos vocativo e nominativo.

[3] Nomes dos três gêneros. Esta declinação é a mais importante, pois abrange cerca de 75% das palavras latinas. Se somarmos esta classe de substantivos com os nomes da primeira e da segunda declinação teremos 99% das palavras latinas. Daí, a importância fundamental das três primeiras declinações.

[4] Nomes femininos e neutros. A quarta declinação quase não é usada em latim, mas no entanto é necessário retê-la devido a importância que estas palavras possuem.

[5] Nomes dos três gêneros. Pode-se dizer que somente os substantivos dies e res pertencem a esta declinação com alguns nomes declinados de forma incompleta.

[6] O caso vocativo só é perceptível em alguns nomes da segunda declinação terminados em us que se tornam e.

[7] O caso vocativo só é perceptível no singular.