ago 292011
 

Há emoções, belezas e realidades na vida que não são inteiramente exprimíveis pela linguagem humana. Dentre estas, uma nos deixa literalmente “sem palavras”: Deus.

Floresta_Boreal_Forest_Wald_automn_hervst_automno_Canada_USA_Bonitas_arvores_trees_Tronco_naturezaSim. Deus é inefável e o homem nem sempre encontra uma linguagem apropriada para definir sua essência e grandeza. A mente humana é extremamente limitada para poder entender toda a dimensão divina. Por mais que se esforce, jamais o homem poderá entender esta grandeza por suas próprias forças ou através do seu mero raciocínio. Como escreveu Santo Agostinho, “estes mistérios são grandes demais e contêm uma espécie de divino segredo, e se nós tentarmos desenvolvê-los como lhes convém, não teríamos nós nem tempo nem força para tal”[1].

Ao longo da sua história, o homem empreendeu uma admirável e rica epopeia para exprimir o ser divino usando todas as possibilidades da inteligência e de sua produção mais pura e sensível que é a palavra.

É precisamente este o tema que o Prof. Dr. Wim Verbaal ministrará para os alunos do Instituto Filosófico Aristotélico Tomista (IFAT) em São Paulo entre os dias 12 a 16 de Setembro de 2011 (carga horária: 20 horas).

O curso tratará sobre o principal objeto dos estudos eclesiásticos filosóficos, ou seja, Deus.  Mais especificamente, o Prof. Verbaal abordará “o desenvolvimento e a mudança da língua latina em sua tentativa de exprimir o inexprimível”.  Através da leitura dos principais textos clássicos, será apresentado o que se tentou pensar, raciocinar e dizer sobre Deus, o Ser inefável.

O Curso seguirá uma sequência cronológica de autores latinos desde Lucrécio e Cícero até São Bernardo de Claraval, bem como outros autores cristãos do século XII dando um especial enfoque aos seus escritos sobre o conceito de Deus.

Dr. Wim Verbaal é membro do Departamento de Estudos literários da Universidade de Gent, Bélgica e especialista em literatura, latim e grego. Publicou várias obras sobre São Bernardo de Claraval e sobre a literatura latina da Idade Média, bem como de autores clássicos.

Prof. dr.Wim.M. Verbaal

Latijnsetaal en literatuur

Latin language and Literature

Universiteit Gent

Dpt.: Letterkunde

Ghent University

Dpt.: Literary Studies

Blandijnberg 2

B – 9000 GENT

tel : xx32 / (0)9 / 264.40.38

fax : xx32 / (0)9 / 264.41.64

e-mail :Wim.Verbaal@UGent.be


[1] Santo Agostinho. Sermão 7.

jun 252011
 

Provérbios Latinos (Parte II, F-P)

Honos alit artes

Honos alit artes

23. Fama volat: A fama voa; a notícia se espalha rapidamente. (Virgílio, Eneida III, 121).
24. Felix culpa: Feliz culpa. Expressão de Santo Agostinho referindo-se ao pecado de Adão, que nos mereceu tão grande redentor.
25. Finis coronat opus: O fim coroa a obra. A obra está completa, de acordo com o seu planejamento.
26. Fugit irreparabile tempus: Foge o tempo irreparável. Virgílio lembra-nos que o tempo passa rapidamente e que não devemos desperdiçá-lo.
27. Hodie mihi, cras tibi: Hoje para mim, amanhã para ti. Usada nas inscrições tumulares e quando se deseja o mesmo mal a quem o causou.
28. Honos alit artes: A honra alimenta as artes. Máxima de Cícero que explica a necessidade de aplausos como incentivo aos artistas.
29. In dubio pro reo: Na dúvida, pelo réu. A incerteza sobre a prática de um delito ou sobre alguma circunstância relativa a ele deve favorecer o réu.
30. Inops, potentem dum vult imitare, perit: O pobre, quando quer imitar o poderoso, perece.
31. Libertas quae sera tamen: Liberdade ainda que tardia. Palavras de Virgílio, tomadas como lema pelos chefes da Inconfidência Mineira e que figuram na bandeira daquele Estado.
32. Medice, cura te ipsum: Médico, cura a ti próprio. Provérbio citado por Cristo e diz respeito àqueles que, esquecidos dos próprios defeitos, desejam corrigir os alheios.
33. Memento, homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris: Lembra-te, homem, que és pó e em pó te tornarás. Palavras pronunciadas pelo sacerdote enquanto impõe cinza na cabeça de cada fiel, na quarta-feira de cinzas.
34. Mens sana in corpore sano: Espírito sadio em corpo são. Frase de Juvenal, utilizada para demonstrar a necessidade de corpo sadio para serviços de ideais elevados.
35. Nascuntur poetae, fiunt oratores: Os poetas nascem, os oradores fazem-se.
36. Natura non facit saltus: A natureza não dá saltos. Leibniz quis com este aforismo mostrar que não existem gêneros ou espécies completamente isolados, mas são todos interligados.
37. Non nova, sed nove: Não coisas novas, mas (tratadas) de (modo) novo.
38. Non omne quod fulget aurum est: Nem tudo que brilha é ouro. Cuidado com as aparências.
39. Primum vivere, deinde philosophari: Primeiro viver, depois filosofar. Aplicado àqueles que, por especulações abstratas, deixam de conseguir o necessário para a subsistência.

Os 60 mais famosos ditados latinos (I)

Os 60 mais famosos ditados latinos (III)

jun 112011
 

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Biblioteca

Oferecemos ao leitor de Praecones Latine uma coleção de links nos quais se poderá acessar obras de Padres da Igreja e grandes autores da teologia e filosofia.

Alguns destes sites oferecem as obras na língua original – muitas em latim – de importância capital para trabalhos acadêmicos.

Latim e Grego

Curso Básico de Latim

Documentos dos Papas, Padres da Igreja, doutores da Igreja e Concílios ecumênicos

Documenta Catholica Omnia

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Introdução à Filosofia de S. Tomás de Aquino: Lógica, Física, Psicologia, Metafísica

São Luis Maria Grignion de Montfort

Tratado Da Verdadeira Devoção a SS.virgem

Segredo de Maria

Antonin-Gilbert Sertillanges

A vida intelectual

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St. Justin, Martyr

The First Apology of Justin

The Second Apology of Justin for the Christians

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The Discourse to the Greeks

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The Martyrdom of the Holy Martyrs

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Summa Theologiae I

Summa Theologiae I-II

Summa Theologiae II-II (A)

Summa Theologiae II-II(B)

Summa Theologiae III

El Credo Comentado

El Padrenuestro y el Avemaría comentados

Los mandamientos comentados

Del Gobierno de los Principes

Comentario a la Ética a Nicómaco (A)

Comentario a la Ética a Nicómaco (B)

Catena Aurea

Santa Teresa de Ávila

Libro de la vida

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Exclamaciones del alma a Dios

Las Moradas

Las relaciones

Libro de las Fundaciones

Los conceptos del amor de Dios

Escritos Menores

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Poesías

San Benito

Vida de San Benito

Regla

San Bruno

a Raúl le Verd

Profesión de Fe de San Bruno al final de su vida

Costumbres de la Cartuja, monasterio de Aula Dei

Abba Bruno y los Padres del Desierto, por un cartujo

Tras las huellas de San Bruno

Las puertas del Silencio, por un monje

Pensamientos de Guigo, monasterio de Aula Dei

San Juan de la Cruz

Cantico espiritual A

Cantico espiritual B

Monte de Perfección

Subida al monte carmelo

Noche oscura del alma

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Cautelas

Epistolario

Enrique Denziger

Denzinger

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Historia de un Alma

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Poesías

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Acto de ofrenda al Amor Misericordioso

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Règle

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Oeuvres Complètes de Denis l’Aréopagite

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Oeuvres complètes

Commentaire du Traité de l’âme d’Aristote

Sainte Thérèse de l’Enfant Jésus

Oeuvres complètes (PDF pour consultation seulement)

R. P. Henri Lacordaire

Vie de saint Dominique

Vie de saint Dominique II

Vie de saint Dominique III

Discours de réception à l’Académie Française

Bienheureux Frédéric Ozanam

Essai sur la philosophie de Dante (source www.clerus.org)

Italiano

Sant’Agostino

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Le Confessioni

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Regola

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abr 292011
 
PRIMERA PARTE
LA PROFESIÓN DE LA FE
PARS PRIMA
PROFESSIO FIDEI
PRIMERA SECCIÓN
«CREO»-«CREEMOS»
SECTIO PRIMA
« CREDO » – « CREDIMUS »
26 Cuando profesamos nuestra fe, comenzamos diciendo: “Creo” o “Creemos”. Antes de exponer la fe de la Iglesia tal como es confesada en el Credo, celebrada en la Liturgia, vivida en la práctica de los mandamientos y en la oración, nos preguntamos qué significa “creer”. La fe es la respuesta del hombre a Dios que se revela y se entrega a él, dando al mismo tiempo una luz sobreabundante al hombre que busca el sentido último de su vida. Por ello consideramos primeramente esta búsqueda del hombre (capítulo primero), a continuación la Revelación divina, por la cual Dios viene al encuentro del hombre (capítulo segundo), y finalmente la respuesta de la fe (capítulo tercero). 26 Cum nostram profitemur fidem, verbo incipimus: « Credo » vel « Credimus ». Antequam Ecclesiae fidem exponamus, qualem in Symbolo confitemur, qualis in liturgia celebratur, qualis in vitam per mandatorum observantiam ducitur atque per orationem, quaestionem nobis proponamus: quid « credere » significet. Fides est responsio ab homine data Deo, qui Se illi revelat et donat, simul abundantissimam afferens lucem homini in sensum vitae suae inquirenti ultimum. Hanc igitur hominis inquisitionem imprimis consideramus (caput primum), deinde Revelationem divinam, per quam Deus homini occurrit (caput secundum), denique fidei responsum (caput tertium).
CAPÍTULO PRIMERO:
EL HOMBRE ES “CAPAZ” DE DIOS
CAPUT PRIMUM
HOMO EST DEI « CAPAX »
I. El deseo de Dios I. De desiderio Dei
27 El deseo de Dios está inscrito en el corazón del hombre, porque el hombre ha sido creado por Dios y para Dios; y Dios no cesa de atraer al hombre hacia sí, y sólo en Dios encontrará el hombre la verdad y la dicha que no cesa de buscar: 27 Dei desiderium in corde hominis est inscriptum, quia homo a Deo et ad Deum creatus est; Deus autem hominem ad Se allicere non desinit, et solummodo in Deo inveniet homo veritatem et beatitudinem quas indesinenter exquirit:
«La razón más alta de la dignidad humana consiste en la vocación del hombre a la comunión con Dios. El hombre es invitado al diálogo con Dios desde su nacimiento; pues no existe sino porque, creado por Dios por amor, es conservado siempre por amor; y no vive plenamente según la verdad si no reconoce libremente aquel amor y se entrega a su Creador» (GS 19,1). « Dignitatis humanae eximia ratio in vocatione hominis ad communionem cum Deo consistit. Ad colloquium cum Deo iam inde ab ortu suo invitatur homo: non enim exsistit, nisi quia, a Deo ex amore creatus, semper ex amore conservatur; nec plene secundum veritatem vivit, nisi amorem illum libere agnoscat et Creatori suo se committat ».1
28 De múltiples maneras, en su historia, y hasta el día de hoy, los hombres han expresado su búsqueda de Dios por medio de sus creencias y sus comportamientos religiosos (oraciones, sacrificios, cultos, meditaciones, etc.). A pesar de las ambigüedades que pueden entrañar, estas formas de expresión son tan universales que se puede llamar al hombre un ser religioso: 28 Homines, in historia sua ad haec usque tempora, multiplici modo, suam Dei inquisitionem expresserunt suis religiosis et persuasionibus et se gerendi rationibus (precibus, sacrificiis, cultibus, meditationibus etc.). Hae expressionis formae, quamquam ambiguitates secum ferre possunt, ita sunt universales, ut homo ens religiosum appellari possit:
Dios «creó […], de un solo principio, todo el linaje humano, para que habitase sobre toda la faz de la tierra y determinó con exactitud el tiempo y los límites del lugar donde habían de habitar, con el fin de que buscasen a Dios, para ver si a tientas le buscaban y le hallaban; por más que no se encuentra lejos de cada uno de nosotros; pues en él vivimos, nos movemos y existimos» (Hch 17, 26-28). Deus « fecit […] ex uno omne genus hominum inhabitare super universam faciem terrae, definiens statuta tempora et terminos habitationis eorum, quaerere Deum si forte attrectent Eum et inveniant, quamvis non longe sit ab unoquoque nostrum. In Ipso enim vivimus et movemur et sumus » (Act 17,26-28).
29 Pero esta “unión íntima y vital con Dios” (GS 19,1) puede ser olvidada, desconocida e incluso rechazada explícitamente por el hombre. Tales actitudes pueden tener orígenes muy diversos (cf. GS 19-21): la rebelión contra el mal en el mundo, la ignorancia o la indiferencia religiosas, los afanes del mundo y de las riquezas (cf. Mt 13,22), el mal ejemplo de los creyentes, las corrientes del pensamiento hostiles a la religión, y finalmente esa actitud del hombre pecador que, por miedo, se oculta de Dios (cf. Gn 3,8-10) y huye ante su llamada (cf. Jon 1,3). 29 Attamen homo « hanc intimam ac vitalem cum Deo coniunctionem »2 oblivisci, neglegere, immo explicite reiicere potest. Tales habitudines e fontibus valde diversis possunt oriri:3 e rebellione contra malum quod est in mundo, e religiosis ignorantia vel indifferentia, e saeculi et divitiarum sollicitudine,4 e pravo credentium exemplo, e cogitationum tendentiis religioni adversantibus, ex habitudine denique hominis peccatoris ob timorem se a Deo abscondentis5 et ab Eius vocatione fugientis.6
30 “Alégrese el corazón de los que buscan a Dios” (Sal 105,3). Si el hombre puede olvidar o rechazar a Dios, Dios no cesa de llamar a todo hombre a buscarle para que viva y encuentre la dicha. Pero esta búsqueda exige del hombre todo el esfuerzo de su inteligencia, la rectitud de su voluntad, “un corazón recto”, y también el testimonio de otros que le enseñen a buscar a Dios. 30 « Laetetur cor quaerentium Dominum » (Ps 105,3). Si homo potest Dei oblivisci aut Illum respuere, Ipse tamen Deus omnem hominem ad Ipsum quaerendum vocare non desinit, ut homo vivat et beatitudinem inveniat. Haec autem inquisitio ab homine requirit totum eius intelligentiae nisum, eius voluntatis rectitudinem, « cor rectum » atque etiam testimonium aliorum qui eum doceant Deum quaerere.
«Tú eres grande, Señor, y muy digno de alabanza: grande es tu poder, y tu sabiduría no tiene medida. Y el hombre, pequeña parte de tu creación, pretende alabarte, precisamente el hombre que, revestido de su condición mortal, lleva en sí el testimonio de su pecado y el testimonio de que tú resistes a los soberbios. A pesar de todo, el hombre, pequeña parte de tu creación, quiere alabarte. Tú mismo le incitas a ello, haciendo que encuentre sus delicias en tu alabanza, porque nos has hecho para ti y nuestro corazón está inquieto mientras no descansa en ti» (San Agustín, Confessiones, 1,1,1). « Magnus es, Domine, et laudabilis valde: magna virtus Tua et sapientiae Tuae non est numerus. Et laudare Te vult homo, aliqua portio creaturae Tuae, et homo circumferens mortalitatem suam, circumferens testimonium peccati sui et testimonium quia superbis resistis: et tamen laudare Te vult homo, aliqua portio creaturae Tuae. Tu excitas, ut laudare Te delectet, quia fecisti nos ad Te, et inquietum est cor nostrum, donec requiescat in Te ».7
II Las  vías de acceso al conocimiento de Dios II. De viis, quibus ad Deum cognoscendum habetur accessus
31 Creado a imagen de Dios, llamado a conocer y amar a Dios, el hombre que busca a Dios descubre ciertas “vías” para acceder al conocimiento de Dios. Se las llama también “pruebas de la existencia de Dios”, no en el sentido de las pruebas propias de las ciencias naturales, sino en el sentido de “argumentos convergentes y convincentes” que permiten llegar a verdaderas certezas. 31 Homo, ad Dei imaginem creatus et ad Deum cognoscendum et amandum vocatus, cum Deum quaerit, quasdam detegit « vias » ut ad Dei accedat cognitionem. Illae etiam « argumenta exsistentiae Dei » appellantur, non tamen eodem sensu quo scientiae naturales quaerunt argumenta, sed quatenus « argumenta convergentia et persuadentia » sunt quae ad veras certitudines pertingere sinunt.
Estas “vías” para acercarse a Dios tienen como punto de partida la creación: el mundo material y la persona humana. Hae « viae » Deo appropinquandi initium a creatione sumunt: a mundo materiali et a persona humana.
32 El mundo: A partir del movimiento y del devenir, de la contingencia, del orden y de la belleza del mundo se puede conocer a Dios como origen y fin del universo. 32 Mundus: Deus potest, ex motu et efficientia, ex contingentia, ex ordine et pulchritudine mundi, ut origo et finis universi cognosci.
San Pablo afirma refiriéndose a los paganos: “Lo que de Dios se puede conocer, está en ellos manifiesto: Dios se lo manifestó. Porque lo invisible de Dios, desde la creación del mundo se deja ver a la inteligencia a través de sus obras: su poder eterno y su divinidad” (Rm 1,19-20; cf. Hch 14,15.17; 17,27-28; Sb 13,1-9). Sanctus Paulus de gentibus affirmat: « Quod noscibile est Dei, manifestum est in illis; Deus enim illis manifestavit. Invisibilia enim Ipsius a creatura mundi per ea, quae facta sunt, intellecta conspiciuntur, sempiterna Eius et virtus et divinitas » (Rom 1,19-20).8
Y san Agustín: “Interroga a la belleza de la tierra, interroga a la belleza del mar, interroga a la belleza del aire que se dilata y se difunde, interroga a la belleza del cielo […] interroga a todas estas realidades. Todas te responde: Ve, nosotras somos bellas. Su belleza es su proclamación (confessio). Estas bellezas sujetas a cambio, ¿quién las ha hecho sino la Suma Belleza (Pulcher), no sujeta a cambio?” (Sermo 241, 2: PL 38, 1134). Atque sanctus Augustinus dicit: « Interroga pulchritudinem terrae, interroga pulchritudinem maris, interroga pulchritudinem dilatati et diffusi aeris, interroga pulchritudinem coeli, […] interroga ista. Respondent tibi omnia: Ecce vide, pulchra sumus. Pulchritudo eorum, confessio eorum. Ista pulchra mutabilia quis fecit, nisi incommutabilis Pulcher? ».9
33 El hombre: Con su apertura a la verdad y a la belleza, con su sentido del bien moral, con su libertad y la voz de su conciencia, con su aspiración al infinito y a la dicha, el hombre se interroga sobre la existencia de Dios. En todo esto se perciben signos de su alma espiritual. La “semilla de eternidad que lleva en sí, al ser irreductible a la sola materia” (GS 18,1; cf. 14,2), su alma, no puede tener origen más que en Dios. 33 Homo: allectus sua veritati et pulchritudini apertione, boni moralis sensu, libertate et suae conscientiae voce, infiniti et beatitudinis appetitu homo de exsistentia Dei se interrogat. In his omnibus, animae suae spiritualis percipit signa. « Semen aeternitatis, quod [homo] in se gerit, ad solam materiam cum irreductibile sit »,10 eius anima originem ducere nequit nisi a solo Deo.
34 El mundo y el hombre atestiguan que no tienen en ellos mismos ni su primer principio ni su fin último, sino que participan de Aquel que es el Ser en sí, sin origen y sin fin. Así, por estas diversas “vías”, el hombre puede acceder al conocimiento de la existencia de una realidad que es la causa primera y el fin último de todo, “y que todos llaman Dios” (San Tomás de Aquino, S.Th. 1, q. 2 a. 3, c.). 34 Mundus et homo testantur se in semetipsis neque primum principium neque finem habere ultimum, sed participare illius « Esse » quod in se est sine origine et sine fine. Sic, per varias huiusmodi « vias », homo accedere potest ad cognitionem exsistentiae illius realitatis quae est causa prima finisque ultimus omnium et « quam omnes Deum nominant ».11
35 Las facultades del hombre lo hacen capaz de conocer la existencia de un Dios personal. Pero para que el hombre pueda entrar en la intimidad de Él ha querido revelarse al hombre y darle la gracia de poder acoger en la fe esa revelación. Sin embargo, las pruebas de la existencia de Dios pueden disponer a la fe y ayudar a ver que la fe no se opone a la razón humana. 35 Hominis facultates illum capacem efficiunt Dei personalis exsistentiam cognoscendi. Sed ut homo in Eius intimitatem ingredi possit, voluit Deus Se homini revelare illique gratiam conferre qua hanc Revelationem per fidem accipere possit. Nihilominus argumenta exsistentiae Dei ad fidem disponere possunt atque adiutorio esse ut fides humanae rationi non opponi perspiciatur.
III El conocimiento de Dios según la Iglesia III. De Dei cognitione secundum Ecclesiam
36 “La Santa Madre Iglesia, mantiene y enseña que Dios, principio y fin de todas las cosas, puede ser conocido con certeza mediante la luz natural de la razón humana a partir de las cosas creadas” (Concilio Vaticano I, Const. dogm. Dei Filius, c.2: DS 3004; cf. Ibíd., De revelatione, canon 2: DS 3026; Concilio Vaticano II, DV 6). Sin esta capacidad, el hombre no podría acoger la revelación de Dios. El hombre tiene esta capacidad porque ha sido creado “a imagen de Dios” (cf. Gn 1,27). 36 « Sancta Mater Ecclesia tenet et docet, Deum, rerum omnium principium et finem, naturali humanae rationis lumine e rebus creatis certo cognosci posse ».12 Sine hac capacitate, homo Revelationem Dei accipere nequiret. Hanc vero capacitatem habet homo quia « ad imaginem Dei » creatus est (Gn 1,27).
37 Sin embargo, en las condiciones históricas en que se encuentra, el hombre experimenta muchas dificultades para conocer a Dios con la sola luz de su razón: 37 Attamen homo in condicionibus historicis, in quibus versatur, plures experitur difficultates ad Deum solo rationis lumine cognoscendum.
«A pesar de que la razón humana, sencillamente hablando, pueda verdaderamente por sus fuerzas y su luz naturales, llegar a un conocimiento verdadero y cierto de un Dios personal, que protege y gobierna el mundo por su providencia, así como de una ley natural puesta por el Creador en nuestras almas, sin embargo hay muchos obstáculos que impiden a esta misma razón usar eficazmente y con fruto su poder natural; porque las verdades que se refieren a Dios y a los hombres sobrepasan absolutamente el orden de las cosas sensibles, y cuando deben traducirse en actos y proyectarse en la vida exigen que el hombre se entregue y renuncie a sí mismo. El espíritu humano, para adquirir semejantes verdades, padece dificultad por parte de los sentidos y de la imaginación, así como de los malos deseos nacidos del pecado original. De ahí procede que en semejantes materias los hombres se persuadan de que son falsas, o al menos dudosas, las cosas que no quisieran que fuesen verdaderas (Pío XII, enc. Humani generis: DS 3875). « Licet humana ratio, simpliciter loquendo, veram et certam cognitionem unius Dei personalis, mundum providentia Sua tuentis ac gubernantis, necnon naturalis legis a Creatore nostris animis inditae, suis naturalibus viribus ac lumine assequi revera possit, nihilominus non pauca obstant, quominus eadem ratio hac sua nativa facultate efficaciter fructuoseque utatur. Quae enim ad Deum pertinent et ad rationes spectant, quae inter homines Deumque intercedunt, veritates sunt rerum sensibilium ordinem omnino transcendentes, quae, cum in vitae actionem inducuntur eamque informant, sui devotionem suique abnegationem postulant. Humanus autem intellectus in talibus veritatibus acquirendis difficultate laborat tum ob sensuum imaginationisque impulsum, tum ob pravas cupiditates ex peccato originali ortas. Quo fit ut homines in rebus huiusmodi libenter sibi suadeant esse falsa vel saltem dubia, quae ipsi nolint esse vera ».13
38 Por esto el hombre necesita ser iluminado por la revelación de Dios, no solamente acerca de lo que supera su entendimiento, sino también sobre “las verdades religiosas y morales que de suyo no son inaccesibles a la razón, a fin de que puedan ser, en el estado actual del género humano, conocidas de todos sin dificultad, con una certeza firme y sin mezcla de error” (ibid., DS 3876; cf. Concilio Vaticano I: DS 3005; DV 6; santo Tomás de Aquino, S.Th. 1, q. 1 a. 1, c.). 38 Hac de causa, homo eget per Dei Revelationem illuminari non solum circa ea quae suum superant intellectum, sed etiam « ut ea, quae in rebus religionis et morum rationi per se impervia non sunt, in praesenti quoque humani generis condicione, ab omnibus expedite, firma certitudine et nullo admixto errore cognosci possint ».14
IV ¿Cómo hablar de Dios? IV. Quomodo de Deo loquendum?
39 Al defender la capacidad de la razón humana para conocer a Dios, la Iglesia expresa su confianza en la posibilidad de hablar de Dios a todos los hombres y con todos los hombres. Esta convicción está en la base de su diálogo con las otras religiones, con la filosofía y las ciencias, y también con los no creyentes y los ateos. 39 Ecclesia, cum rationis humanae capacitatem Deum cognoscendi defendit, suam exprimit fiduciam de sua omnibus hominibus et cum omnibus hominibus de Deo loquendi possibilitate. Ab hac persuasione, eius colloquium cum aliis religionibus, cum philosophia et scientia, atque etiam cum non credentibus et atheis initium sumit.
40 Puesto que nuestro conocimiento de Dios es limitado, nuestro lenguaje sobre Dios lo es también. No podemos nombrar a Dios sino a partir de las criaturas, y según nuestro modo humano limitado de conocer y de pensar. 40 Cum nostra de Deo cognitio sit limitata, locutiones nostrae de Deo pariter limitatae sunt. Deum nominare nequimus nisi a creaturis procedentes atque secundum nostrum humanum limitatum cognoscendi et cogitandi modum.
41 Todas las criaturas poseen una cierta semejanza con Dios, muy especialmente el hombre creado a imagen y semejanza de Dios. Las múltiples perfecciones de las criaturas (su verdad, su bondad, su belleza) reflejan, por tanto, la perfección infinita de Dios. Por ello, podemos nombrar a Dios a partir de las perfecciones de sus criaturas, “pues de la grandeza y hermosura de las criaturas se llega, por analogía, a contemplar a su Autor” (Sb 13,5). 41 Omnes creaturae quandam cum Deo prae se ferunt similitudinem, singulariter autem homo ad Dei imaginem et similitudinem creatus. Multiplices creaturarum perfectiones (earum veritas, bonitas, pulchritudo) Dei perfectionem reverberant infinitam. Hac de causa, Deum valemus nominare ab Eius creaturarum procedentes perfectionibus, « a magnitudine enim et pulchritudine creaturarum cognoscibiliter potest Creator horum videri » (Sap 13,5).
42 Dios transciende toda criatura. Es preciso, pues, purificar sin cesar nuestro lenguaje de todo lo que tiene de limitado, de expresión por medio de imágenes, de imperfecto, para no confundir al Dios “que está por encima de todo nombre y de todo entendimiento, el invisible y fuera de todo alcance” (Liturgia bizantina. Anáfora de san Juan Crisóstomo) con nuestras representaciones humanas. Nuestras palabras humanas quedan siempre más acá del Misterio de Dios. 42 Deus omnem transcendit creaturam. Necessarium igitur est nostras indesinenter locutiones purificare ab eo quod limitatum, imaginarium et imperfectum est, ne Deum, qui est « ineffabilis, incomprehensibilis, invisibilis, inexcogitabilis »,15 cum nostris humanis confundamus repraesentationibus. Nostra humana verba semper citra Dei manent mysterium.
43 Al hablar así de Dios, nuestro lenguaje se expresa ciertamente de modo humano, pero capta realmente a Dios mismo, sin poder, no obstante, expresarlo en su infinita simplicidad. Es preciso recordar, en efecto, que “entre el Creador y la criatura no se puede señalar una semejanza tal que la desemejanza entre ellos no sea mayor todavía” (Concilio de Letrán IV: DS 806), y que “nosotros no podemos captar de Dios lo que Él es, sino solamente lo que no es, y cómo los otros seres se sitúan con relación a Ël” (Santo Tomás de Aquino, Summa contra gentiles, 1,30). 43 Cum sic de Deo loquimur, nostrae locutiones humano utique modo exprimuntur, sed revera Deum Ipsum attingunt, quin tamen Ipsum in Eius infinita exprimere possint simplicitate. Illud etenim in memoriam revocare oportet: « Inter Creatorem et creaturam non potest similitudo notari, quin inter eos maior sit dissimilitudo »;16 atque etiam: « Non enim de Deo capere possumus quid est, sed quid non est, et qualiter alia se habeant ad Ipsum ».17
Resumen Compendium
44 El hombre es por naturaleza y por vocación un ser religioso. Viniendo de Dios y yendo hacia Dios, el hombre no vive una vida plenamente humana si no vive libremente su vínculo con Dios. 44 Homo natura et vocatione est ens religiosum. Cum vero homo a Deo veniat et ad Deum vadat, vita plene humana non vivit, nisi libere coniunctus vivat cum Deo.
45 El hombre está hecho para vivir en comunión con Dios, en quien encuentra su dicha.”Cuando yo me adhiera a ti con todo mi ser, no habrá ya para mi penas ni pruebas, y mi vida, toda llena de ti, será plena” (San Agustín, Confessiones, 10,28,39). 45 Homo factus est ut in communione vivat cum Deo, in quo eius invenitur felicitas. « Cum inhaesero Tibi ex omni me, nusquam erit mihi dolor et labor, et viva erit vita mea tota plena Te ».18
46 Cuando el hombre escucha el mensaje de las criaturas y la voz de su conciencia, entonces puede alcanzar a certeza de la existencia de Dios, causa y fin de todo. 46 Cum creaturarum nuntium suaeque conscientiae auscultat vocem, homo ad certitudinem existentiae Dei, causae et finis omnium, pervenire potest.
47 La Iglesia enseña que el Dios único y verdadero, nuestro Creador y Señor, puede ser conocido con certeza por sus obras, gracias a la luz natural de la razón humana (cf. Concilio Vaticano I: DS 3026). 47 Ecclesia docet Deum unum et verum, nostrum Creatorem et Dominum, per Eius opera, naturali rationis humanae lumine certo cognosci posse.19
48 Nosotros podemos realmente nombrar a Dios partiendo de las múltiples perfecciones de las criaturas, semejanzas del Dios infinitamente perfecto, aunque nuestro lenguaje limitado no agote su misterio. 48 Deum revera nominare possumus procedentes a multiplicibus creaturarum perfectionibus, quae Dei infinite perfecti sunt similitudines, licet nostrae finitae locutiones Eius non exhauriant mysterium.
49 “Sin el Creador la criatura se […] diluye” (GS 36). He aquí por qué los creyentes saben que son impulsados por el amor de Cristo a llevar la luz del Dios vivo a los que no le conocen o le rechazan. 49 « Creatura […] sine Creatore evanescit ».20 Propterea credentes sciunt se amore Christi urgeri ut Dei viventis lumen afferant ad illos, qui Eum ignorant vel respuunt.
(1) Concilium Vaticanum II, Const. past. Gaudium et spes, 19: AAS 58 (1966) 1038-1039.

(2) Concilium Vaticanum II, Const. past. Gaudium et spes, 19: AAS 58 (1966) 1039.

(3) Cf Concilium Vaticanum II, Const. past. Gaudium et spes, 19-21: AAS 58 (1966) 1038-1042.

(4) Cf Mt 13,22.

(5) Cf Gn 3,8-10.

(6) Cf Ion 1,3.

(7) Sanctus Augustinus, Confessiones, 1, 1, 1: CCL 27, 1 (PL 32, 659-661).

(8) Cf Act 14,15-17; 17,27-28; Sap 13,1-9.

(9) Sanctus Augustinus, Sermo 241, 2: PL 38, 1134.

(10) Concilium Vaticanum II, Const. past. Gaudium et spes, 18: AAS 58 (1966) 1038; cf Ibid., 14: AAS 58 (1966) 1036.

(11) Sanctus Thomas Aquinas, Summa theologiae, I, q. 2, a. 3, c: Ed. Leon. 4, 31.

(12) Concilium Vaticanum I, Const. dogm. Dei Filius, c. 2: DS 3004; cf Ibid., De Revelatione, canon 2: DS 3026; Concilium Vaticanum II, Const. dogm. Dei Verbum, 6: AAS 58 (1966) 819.

(13) Pius XII, Litt. enc. Humani generis: DS 3875.

(14) Ibid.: DS 3876. Cf Concilium Vaticanum I, Const. dogm. Dei Filius, c. 2: DS 3005; Concilium Vaticanum II, Const. dogm. Dei Verbum, 6: AAS 58 (1966) 819-820; Sanctus Thomas Aquinas, Summa theologiae, I, q. 1, a. 1, c: Ed. Leon. 4, 6.

(15) Liturgia Byzantina. Anaphora sancti Ioannis Chrysostomi: Liturgies Eastern and Western, ed. F.E. Brightman (Oxford 1896) p. 384 (PG 63, 915).

(16) Concilium Lateranense IV, Cap. 2. De errore abbatis Ioachim: DS 806.

(17) Sanctus Thomas Aquinas, Summa contra gentiles, 1, 30: Ed. Leon. 13, 92.

(18) Sanctus Augustinus, Confessiones, 10, 28, 39: CCL 27, 175 (PL 32, 795).

(19) Cf Concilium Vaticanum I, Const. dogm. Dei Filius, De revelatione, canon 2: DS 3026.

(20) Concilium Vaticanum II, Const. past. Gaudium et spes, 36: AAS 58 (1966) 1054.