out 162011
 

Palavras latinas relacionadas à água


Aqua

Aqua

Latim

Português

Aqua,ae (f.)

Água

Fluctus, us (m.)

Maré

Unda,ae (f.)

Onda

Mare,is (n.)

Pontus,i (m.)

Pelagus, i (n.)

Mar

Aequor,oris (n.)

Superfície do mar

Fretum, i (n.)

Desfiladeiro

Ora,ae (f.)

Orla

Situs, oris (n.)

Praia

Sinus, us (m.)

Golfo

Insula, ae (f.)

Ilha

Paeninsula, ae (f.)

Península

Fons, fontis (m.)

Fonte

Flumen, minis (n.)

Riacho

Fluvius, ii (m.)

Rio

Amnis, is (m.)

Rivus, i (m.)

Torrens, entis (m.)

Torrente

Alveus, i (m.)

Leito do rio

Ostium, ii (n.)

Foz

Ripa, ae (f.)

Borda

Vadum, i (n.)

Vau

Pons, pontis (m.)

Ponte

Lacus, us (m.)

Lago

Palus, udis (f.)

Pântano

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out 162011
 

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Aequor,oris (n.)

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Fluvius, ii (m.)

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Amnis, is (m.)

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out 122011
 

Gnosticismo

O maior perigo para a Igreja nos primeiros séculos de sua História, de fato, consistiu numa subtil e venenosa heresia chamada Gnosticismo. Gnose é uma palavra grega que significa conhecimento, este pretende negar a Revelação divina que é o fato de Deus se dar a conhecer às criaturas humanas e lhes revelar seus eternos desígnios de salvação. A Igreja, como guardiã da Revelação, é também a guardiã e mestra do verdadeiro conhecimento a respeito de Deus. Santo Irineu ensinava que a verdadeira gnose é a doutrina dos Apóstolos (Santo Irineu, Contra as heresias, IV, 33,8). A Religião Cristã, por outro lado, é religião de mistério, e nela há uma dimensão infinita da verdade divina que não é alcançável pela inteligência humana, mas ante à qual, a razão deve se inclinar reverente e submissa. Entretanto, em todos os tempos, houve espíritos insatisfeitos ante essa contingência humana nos quais fervia o desejo de perscrutar, com seus meros recursos de inteligência, horizontes que só a Revelação nos pode descortinar.

Santo Irineu de Lyon

Santo Irineu de Lyon

Deste modo também em todos os tempos, a posse de pretensos conhecimentos secretos, a respeito da origem do mundo e da vida, do bem e do mal, revelados apenas a iniciados, cativou certos espíritos. O gnosticismo tem nisso sua origem.

Com existência muita antiga — há quem diga que ela se perde na noite dos tempos — o gnosticismo permanece, ele mesmo, um mistério. Pode-se, em todo caso, distinguir uma gnose pagã, manifestada no Egito, na Índia, na Grécia na Pérsia, e em muitos outros lugares, de uma gnose judaica e de outra “cristã”, ou seja, impregnações do gnosticismo, no judaísmo e no cristianismo.

O Gnosticismo é uma doutrina extremamente complexa, imprecisa, confusa, e nem sequer se pode dizer que é uma corrente doutrinária. São, na verdade, muitas correntes, adaptadas aos mais diversos tipos de psicologias, com diferentes graus de segredo. Pode-se, entretanto, discernir nelas algumas linhas gerais.

O que sobretudo move os gnósticos é a preocupação de explicar a origem do mal. Se Deus é bom e só pode criar coisas boas, como explicar o aparecimento de seres  imperfeitos e do mal, sobretudo do mal moral? Recusando eles os divinos ensinamentos sobre a criação e o pecado, engendram fantasiosas e contraditórias explicações: O Deus único e perfeito é na origem um Pan (tudo), posto num estado de perfeita harmonia e felicidade. Em determinado momento, deste tudo, destacou-se uma partícula, que tomando consciência de sua individualidade, se afirmou como um princípio do mal, e determinou uma explosão, neste tudo divino, provindo daí o que nós chamamos Criação. Tal explosão propiciou a existência de seres diferenciados e desiguais, resultando a concepção de que, não só a criação é um mal, mas sobretudo é má a existência de seres individuais e desiguais. E a desigualdade, por ser a mais expressiva manifestação da diferenciação, se afigura aos gnósticos como um mal sumamente rejeitável. Os seres individuais, que teriam resultado desta fragmentação do “deus”, são denominados eons, e foram aprisionados à matéria, produto do “deus mau”. Razão pela qual os gnósticos tem a matéria —  e portanto o corpo humano —,  em oposição ao espírito, como essencialmente má.

Temos, deste modo, a concepção gnóstica chamada dualismo, ou seja a existência de dois deuses: um “mau” outro “bom”. Esses dois deuses estariam em oposição, e a vitória do “bom” consistiria em alcançar — pelo desprezo crescente das coisas inferiores, especialmente das ligadas à matéria — a aniquilação dos condicionamentos materiais, das características pessoais e até das próprias individualidades, para restabelecer o “Pleroma” (a unidade inicial). Isso se faria levando os seres “hilicos” (dominados pela matéria), a ascenderem à condição de “psíquicos” (que estão em luta com os seres inferiores e com a matéria); e estes últimos chegarem à condição de “gnósticos” perfeitos” ou “puros”, (que teriam aniquilado em si tudo o que é inferior e que os diferencia dos outros) alcançando assim a condição de “salvos”, prontos para se reintegrarem no “tudo” primitivo, ou seja, reconstituírem o Pleroma. O “Tudo” o “Pleroma”, para o qual se caminharia por uma ascese de aniquilação da própria individualidade, vem a ser também, logicamente, um “nada”, um abismo eterno, contradição na qual não se pode deixar de discernir o sinal “digital” do “pai da mentira”. 

Como foi dito acima, na ordem concreta, a gnose dissolvia essa “tintura mãe” em muitos coloridos e muitos matizes diversos, e se beneficiava da atração natural que o espírito humano tem pelos conhecimentos secretos, para comunicá-la gradualmente a seus neófitos.

O contato de tais doutrinas com o Evangelho suscitou o gnosticismo “cristão”, ou seja uma concepção gnóstica do cristianismo. Assim, o deus mau vem a ser o Deus do Antigo Testamento, criador e justiceiro, que diferencia, discrimina,  premiando uns e punindo outros, e que subjugou o “deus” bom. Em revide uma emanação deste “deus” bom, o demiurgo, se impôs, e veio pregar o perdão, a união, a igualdade , a fraternidade, etc. Este demiurgo seria, para eles, Nosso Senhor Jesus Cristo, que teria vindo realizar obra oposta ao Deus do Antigo Testamento.

As sutilezas e camuflagens com que tais doutrinas eram apresentadas fizeram com que elas se transformassem, como foi dito, no maior perigo para a Igreja de Deus naqueles tempos.

Marcionismo e Maniqueísmo

Em contato com gnósticos sírios, um armeiro de nome Marcião, a quem São Policarpo qualificava de primogênito de Satanás — excomungado pelo próprio pai que era bispo — pôs-se a difundir uma doutrina impregnada de ideias gnósticas, que veio a chamar-se Marcionismo. Recusava todo o Antigo Testamento e do novo aceitava apenas alguns livros nos quais julgava encontrar apoio para suas doutrinas. Foi esta, precisamente, a mais perigosa heresia que o Cristianismo enfrentou naqueles primeiros tempos. Contra ela se levantou a invicta pena de São Justino, e mais tarde a brilhante ciência e erudição de Santo Irineu e Tertuliano, grande autor latino. Contido mas não morto, o marcionismo renasce no IV século com Manés, tomando por isso o nome de Maniqueísmo, chegando a colher em suas malhas, por algum tempo, aquele que veio a ser seu brilhante vencedor: Santo Agostinho. Mesmo vencido pela lógica e pela dialética desses grandes doutores, o gnosticismo marcionita, ressurgirá  peçonhento, no século XIII, com os cátaros (puros), como veremos mais adiante.

jul 312011
 

A Herança dos Apóstolos

As perseguições de Domiciano (81-96) que se fazia chamar “Dominus ac Deus” (Senhor e Deus), teriam, por seu lado, levado São João Evangelista ao desterro na ilha de Patmos, onde, por volta do ano 90dC, escreveu seu Apocalipse (1). Neste livro está manifesto o empenho do Apóstolo de sustentar, na fé e na esperança, as jovens comunidades cristãs, duramente provadas pelas perseguições que se sucediam e cresciam em intensidade.

Martírio de São João Evangelista, Alsacia

Martírio de São João Evangelista, Alsacia

Entretanto, sob a tempestade, o cristianismo se expandia pelas vastidões do imenso império.

Em Antioquia, capital da Síria, graças ao apostolado de São Paulo, formou-se uma florescente comunidade, que irradiava sua influencia sobre todo o mundo helênico. Foi precisamente aí que os seguidores de  Jesus Cristo foram, por primeira vez, chamados cristãos.(2). Até então eram conhecidos como galileus ou nazarenos. O Apóstolo das Gentes fundou diversas outras importantes comunidades como a da rica e próspera Corinto, e a da idolátrica Éfeso, cujo culto à Ártemis fanatizava a população (3).

Na Gália, hoje França, estabeleceram-se comunidades pujantes. Informações pouco documentadas e muito contestadas nos dão conta de que lá teriam se estabelecido os irmãos Marta, Maria e Lázaro, tendo este último sido bispo de Marselha. Também Dionísio, convertido por São Paulo no Areópago de Atenas, teria evangelizado a Gália tornando-se bispo de Paris. O fato é que, tanto um quanto outro, são objeto de muita veneração em terras francesas.

Os Atos dos Apóstolos registram a presença de peregrinos romanos no dia de Pentecostes (4). Talvez estes, certamente judeus, tenham se convertido naquela ocasião, e regressando a Roma, capital do império, tenham pregado entre os judeus da diáspora (dispersão) e dado origem às primeiras comunidades cristãs naquela cidade. Foram estas, provavelmente, as que receberam os apóstolos Pedro e Paulo.

No norte da África desenvolveram-se florescentes comunidades cristãs, e muitas sedes episcopais foram ali estabelecidas. Os Padres atestam também a presença de comunidades cristãs na Espanha onde se acredita que esteve São Tiago Maior, e provavelmente São Paulo, na Britânia (hoje Inglaterra), e na Alemanha.

São Pedro e São Paulo, Mosteiro de Monserrat, Barcelona, Espanha

Apóstolos, Mosteiro de Monserrat, Barcelona, Espanha

No Egito, onde afirma-se que São Marcos fundou a sede episcopal de Alexandria e na Índia onde escritos apócrifos apontam São Tomé como evangelizador, desenvolveram-se também muitas comunidades e dioceses.

A Igreja nascente se espalhava por toda a terra, e não apenas no Oriente, isto é, na Palestina onde tinha nascido, na Síria, Egito, Ásia Menor e Grécia; mas também no Ocidente, Gália (França) Espanha, África, Germânia (Alemanha), Britânia (Inglaterra), e mesmo fora do Império como na Pérsia e na Índia.

Bibliografia

(1) cf. Ap 1, 9; (2) cf. At 11, 26; (3) cf. At 19, 23-40); (4) cf. At 2, 10;

jul 212011
 

Latim básico: o caso acusativo e as cores em latim

O caso acusativo é o caso do objeto direto.

Para identificar o objeto direto em uma frase deve-se colocar depois do verbo, as interrogativas quem? O que?

Ex: Pedro encontrou teu irmão

Pergunta: Encontrou (quem)?

Resposta: teu irmão (acusativo, objeto direto)

Em português o objeto direto localiza-se na frase após o verbo, mas em latim, como a ordem das palavras não estabelece a função sintática do vocábulo, as palavras sofrem uma alteração em sua desinência.

Museus Capitolinos, Roma

Museus Capitolinos, Roma (Itália)

Palavra em português

Nominativo singular

Acusativo singular

Nominativo plural

Acusativo plural

Marinheiro

Nauta

Nautam

Nautae

Nautas

Filho

Filius

Filium

Filii

Filios

Água

Aqua

Aquam

Aquae

Aquas

Flor

Flos

Florem

Flores

Flores

Mãe

Mater

Matrem

Matri

Matres

Curiosidade: Notou que o acusativo singular sempre termina em “m” e que o acusativo plural sempre termina em “s”. Nossa língua portuguesa é conhecida pelos linguistas como uma língua românica acusativa, pois as palavras lusas derivam em sua maioria do caso acusativo latino.

Singular e plural

Em português acrescentamos geralmente o “s” ao final das palavras para colocá-la no plural. Em latim isto ocorre de modo geral no caso acusativo, mas no caso nominativo, ocorre uma mudança na vogal final da palavra.

Nauta (marinheiro) no plural nominativo torna-se nautae.

Filius (Filho) no plural nominativo torna-se filii.

Veja a tabela abaixo da 1ª e 2ª classe de substantivos nos dois casos já estudados.

Nominativo singular

Nominativo plural

Acusativo singular

Acusativo plural

Lupus (lobo)

Lupi

Lupum

Lupos

Pluma (pluma)

Plumae

Plumam

Lupum

Atendendo o pedido de um de nossos leitores oferecemos lista das cores em latim

As cores em latim

Branco

Albus, a, um

Branco brilhante

Candidus, a, um

Vermelho

Ruber, rubra, rubrum

Vermelho brilhante

Purpureus, a, um

Negro

Niger, nigra, nigrum

Sombra

Ater, atra, atrum

Roxo

Rufus, a, um

Azul

Caerúleus, a, um

Louro

Flavus, a, um

Claro

Clarus, a, um

Brilhante

Fulgens, entis

Transparente

Pellúcidus, a, um

Verde

Viridis, is, e

Marrom-amarelado

Fulvus, a, um

Escuro

Obscurus, a, um

Pálido

Pállidus, a, um  (pallens, entis)

Opaco

Opacus, a, um

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jul 152011
 

A misteriosa origem da vida consagrada

Marcos Eduardo Melo dos Santos

Seriam os religiosos herdeiros dos profetas do Antigo Testamento? Seriam eles continuadores da missão de Santo Elias? Não será Santo Elias o fundador da Vida Consagrada?

O profetismo se sintetiza na emblemática figura de Santo Elias. Um homem capaz de dominar as chuvas, de ressuscitar mortos, de produzir milagrosamente durante três anos trigo e azeite, de fazer chover fogo do céu, etc.

Elias é o profeta. De tal maneira ele sintetiza a missão profética que foi escolhido pelo Senhor Transfigurado para representar o profetismo no monte Tabor.

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A palavra profeta deriva do grego, πρoφήτης, prophétes. É aplicada uma à pessoa imbuída de inspiração divina, capaz de pronunciar um oráculo, ou ainda, a um indivíduo apto a predizer acontecimentos futuros. (ROSSANO; RAVASI; GIRLANDA, 2005).

O Antigo Testamento, denomina-os primeiramente como videntes (I Sm 9,9). Ao profeta, Deus não apenas revelava os acontecimentos futuros, por meios de sonhos, visões ou aparições, mas o constituia como conselheiro e instrutor acerca da Lei de Deus. Gozava assim de enorme influência sobre as consciências de Israel.

A expressão “filhos dos profetas”, designava todos aqueles que se tornavam discípulos ou auxiliares dos profetas, os quais se constituiam em verdadeira comunidades (CANALS CASAS, 1994, p. 31).

De acordo com o texto bíblico, tais conglomerados surgiram em Israel já na época de Samuel (Cf. 1Sm 10,5-6.10-13; 19,20-24), seu apogeu se deu nos tempos de Santo Elias e Santo Eliseu (1 Rs 18,4.13.19-40; 2 Rs 2,13-16; 4,1.38-44; 6,1-7; 9,1); e parecem ter desaparecido na época do exílio (Zc 7,3; Ne 6,10-14). Seu carisma primava pelo caráter cultual, sua vida está vinculada aos santuários da época, como Ramá, Betel, Jericó e o Monte Carmelo (CANALS CASAS, 1994, p. 31).

Os filhos dos profetas viviam sobretudo no seguimento do Profeta, o qual portava uma graça ou um carisma semelhante aos fundadores na Nova Lei. Do profeta os discípulos auriam a doutrina, o espírito e o modo de viver.

Santo Elias é o herdeiro das antigas comunidades proféticas pré-exílicas. É considerado pelos Padres da Igreja como “fundador da vida consagrada” (SMET, 1987, p. 12). Santo Atanásio declara que “a vida ascética tem um modelo no qual pode refletir-se, como se fosse um espelho: o exemplo do grande Santo Elias” (ATHANASIUS. Vita Antonii, 7, PG, 854). Por sua vez, São Jerônimo não hesita em afirmar:

Cada modo de vida tem seu guia. Os bispos e sacerdotes têm aos apóstolos e aos homens apostólicos como modelos, aos que devem imitar para poder assim participar da dignidade deles. Nós esforçamo-nos em imitar a nossos Paulos, Antonios, Julianos, Macarios, e – se temos de recorrer à autoridade das Escrituras – nosso chefe é Elias, nosso é Eliseu, nossos são os filhos dos Profetas, que viveram nos campos e lugares solitários e plantam suas tendas nas margens do Jordão (SÃO JERÔNIMO. Epistula 58 ad Paulinum. PL 22, 583).

Outras comunidades religiosas se autodenominam herdeiros espirituais do carisma eliático, como os Hassidim e os Essênios, assim como no cristianismo com a ordem carmelitana.

Tal como os levitas, Santo Elias estava voltado ao serviço exclusivo de Deus; à repulsa de qualquer culto idolátrico; a seguir a voz de Deus conforme as inspirações e visões. O filhos dos profetas, por sua vez, deveriam seguir o profeta, servindo-o e obedecendo-o, hariundo no convívio com Mestre seu espírito e doutrina.

Jonadabe e os Recabitas

Segundo o livro de Jeremias (35,1ss), os recabitas eram descendentes de Jonadabe, filho de Recab, o queneu, o qual viveu por volta do nono século antes de Cristo. Ensinou a seus descendentes a se absterem de vinho, bem como não edificarem casas em cidades e praticarem a agricultura (COLOMBÁS, 2004, p. 28).

Os recabitas formavam um autêntico clã, algo semelhante a uma ordem religiosa nômade (cf. 2Rs10,15-33). Não lhes era próprio habitar em cidades, mas sim em tendas no deserto. Só se retiraram à Jerusalém por ocasião das invasões sírias e caldéias. Até a época da narrativa de Jeremias permaneciam fieis ao estilo de vida implantado pelo fundador Jonadabe. Em 250 anos de fidelidade os recabitas se constituíram numa comunidade ascética cuja existência e o mérito são referidos pelo profeta Jeremias (Cf. Jr 34,6-7ss; 2Rs 10,15-17; CANALS CASAS, 1994, p. 33). Na teologia dos fundadores, os recabitas são exemplo de como o carisma do fundador dado aos discípulos é dotado de uma potência capaz de transpor os séculos mesmo em épocas tão antigas.

Assideus

O nome assideu deriva do hebraico hassidim, e significa misericordioso (Sl 30:5 [A. V. 4], 31:24 [23], 37:28). No entanto, no primeiro livro dos Macabeus (1Mc 2,29.42-43), o termo se refere a um determinado grupo de pessoas no sentido de mártires. Os assideus caracterizam-se por um profundo amor a lei; pela busca da perfeição; como pessoas generosas no perdão, mas intransigentes diante da transgressão da lei; e que durante certas festas judaicas costumavam recolher-se por determinado tempo à oração e à abstinência (CANALS CASAS, 1994, p. 33).

Em épocas ulteriores, os ‘Hassidim são contados como um ideal do judaísmo, tornando-se inclusive um título de respeito no trato corrente. Devido a sua integridade gozaram de grande influência sobre o povo judeu, tornando-se símbolo da independência de Israel contra o domínio estrangeiro (2 Mac 16,6).

Com a consolidação do poderio romano na Palestina é provável que se tenham tornado uma associação de doutores da lei ou um partido político-religoso como os saduceus, mas para muitos autores a origem e o fim dos assideus permanecem ainda obscura. Há ainda outra corrente de exegetas e historiadores que os identificam com os essênios devido à aproximação linguística do radical das duas palavras tanto na língua hebraica como na grega. Ambos termos significam “piedosos” ou “santos”.

Essênios e Qumrã

Os Essênios (Issi’im) constituíam um grupo judaico ascético que teve existência entre 150 a.C. e 70 d.C. São comumente relacionados com outros grupos religioso-políticos, como os saduceus (COLOMBÁS, 2004, p. 21).

O nome essênio provém do termo sírio asaya, e do aramaico essaya ou essenoí, todos com o significado de médico, no grego therapeutés, e, finalmente, por esseni no latim. Não se sabe ao certo donde deriva este nome. Baseado em Filón de Alexandria e Flávio Josefo é provável que o vocábulo derive de hesén-hasaya, que significa “santo-venerável”. Se autodenominavam como “filhos do novo pacto”. São considerados herdeiros das comunidades proféticas e de Santo Elias (ROSSANO; RAVASI; GIRLANDA, 2005).

Na Bíblia não há qualquer menção sobre eles. Tudo que se sabe a seu respeito colhe-se do historiador judeu Flávio Josefo e do filósofo, também judeu, Filón de Alexandria. Outra fonte para o conhecimento da vida desta comunidade religiosa são os manuscritos de Qumrã. Todavia, os especialistas constatam que os essênios de Qumrã não são exatamente os mesmos daqueles descritos por Josefo e Filón, devido o fato evidente de que os dois escritores judeus possam idealizá-los em suas descrições. Entretanto, os essênios são de fato o grupo que oferece mais elementos da vida ascética veterotestamentária (SCHÜRER, 1985).

A História desde grupo religoso parece iniciar-se durante o domínio da Dinastia Hasmonéia, quando foram perseguidos e por esta razão refugiados nos desertos, vivendo em comunidades sob o estrito cumprimento da lei. Este isolamento os fez diferenciar-se do judaísmo comum que aliás estava corroído pela helenização. Acredita-se que a crise que desencadeou esse isolamento do judaísmo ocorreu quando os príncipes Macabeus, Jonathan e Simão, usurparam o ofício do Sumo Sacerdote dando-o a um ramo secundário da tribo de Levi, consternando os judeus conservadores. Alguns, entre os quais os essênios, não puderam tolerar a situação e denunciaram a Roma os novos governantes. Josefo refere, na ocasião, a existência de cerca de 4000 essênios, espalhados por aldeias e povoações rurais.

Gianfranco Ravasi afirma que o esenismo era “a forma mais original do judaismo desta época da História de Israel” (ROSSANO; RAVASI; GIRLANDA, 2005). Por tal motivo, os autores judeus demonstram a admiração ao seu estilo de vida como se evidencia no relato de Plinio, o Velho:

Ao oeste (do mar Morto) os essênios ocupam alguns lugares da costa, embora sejam agrestes. É um povo único em seu gênero e digno de admiração no mundo inteiro acima de todos os demais: não se casam, pois renunciam inteiramente o amor conjugal, não possuem dinheiro, são amigos das palmeiras. A cada dia crescem em igual número, graças à multidão de novos aderentes. Com efeito, acodem em grande número aqueles que, cansados das vicissitudes da fortuna, orientam a vida adaptando-a a sues costumes. Assim, durante séculos, ainda que pareça inacreditável, há um povo eterno do qual não nasce ninguém (Plinio el Viejo, Natur.histr. V, 15, 73, tradução minha).

Dentre as comunidades, tornou-se conhecida a de Qumran, pelos manuscritos em pergaminhos que levam seu nome. Os manuscritos do Mar Morto parecem ser anteriores a 68 d.C., os quais oferecem informações de diversos gêneros, com especial enfoque na vida religiosa especialmente nos documentos denominados como Regra da Comunidade (= 1QS), Regra da Guerra (= 1QM) ou ainda nos Hinos (= 1QH). Neles se verifica o gênero de vida, singularmente elevado e distinto desta comunidade (ROSSANO; RAVASI; GIRLANDA, 2005).

Os essênios eram uma verdadeira comunidade monástica. Dividiam-se em grupos de 12 com um encarregado da disciplina denominado “mestre da justiça”. A jornada se iniciava ao amanhecer com uma oração voltada ao oriente e se dividia entre trabalho manual – pois não possuiam amos nem escravos – e atividades espirituais, como orações, leituras e comentários da lei e de outros textos considerados sagrados; pela noite, divididos por turnos vigiavam em oração e estudo; vestiam-se sempre de branco; acreditavam em milagres e bençãos com as mãos, por esta razão eram chamados de terapeutas; sem propriedade privada partilhavam tudo em comum; vegetarianos e celibatários, aceitavam por períodos restritos o ingresso de pessoas casadas; cultivavam a higiene, tomando banhos antes das refeições sempre sujeitas a rígidas regras de purificação; primavam pela vida comunitária com a obrigação de comer, orar e deliberar os rumos da comunidade em conjunto; eram chamados de nazarenos por causa do voto nazarita; sua hierarquia se estabelecia de acordo com graus de pureza espiritual dos irmãos; suas doutrinas eram secretas; e nenhum estranho podia se unir a eles sem um complexo e cuidadoso processo de admissão. Um dos manuscritos apresenta a seguinte recomendação: “se for capaz de disciplina, o introduzirás no pacto…” (1QS VI, 14) (ROSSANO; RAVASI; GIRLANDA, 2005).

Seriam o carmelitas os diretos herdeiros de Santo Elias e da misteriosa comunidade de Qumrã? Este é mais um dos enigmas da História ainda não comprovados por historiadores e exegetas. No entanto, como afirmava São Jerônimo, Santo Elias pode ser considerado ainda hoje a remota origem e o perfeito modelo da vida consagrada.

Tópicos relacionados

  • Carmelitas ou Ordem do Carmo
  • História do Escapulário do Carmo
  • Bibliografia

    COLOMBÁS, Garcia M. El Monacato Primitivo. 2 ed. Madrid: Bac, 2004. 785 p.

    COLOMBÁS et alia. San Bento, su vida y su regla. Madrid: Bac, 1954. 730 p.

    ROSSANO, P; RAVASI, G; GIRLANDA, A. Nuevo diccionario de Teología Bíblica. 2. ed.San Pablo. Centro Iberoamericano de Editores Paulinos (CIDEP). In Biblia Clerus. CD-ROM. Congregatio pro clericis. 2005.

    SASTRE SANTOS, Eutimio. La vita Religiosa nella storia della Chiesa e della società. Milano: Ancora, 1997. 1061 p.

    SCHÜRER, Emil. Historia del pueble judio en tiempos de Jesús. T. II, 1985.

    SMET, Joaquim. Los carmelitas. História de La Orden Del Carmen. T. 1. Madrid: Bac, 1987. 400 p.

    jul 132011
     

    O manto do Carmo

    Assim como vestiu seu Filho Jesus com uma túnica de valor inapreciável, Maria Santíssima quer nos revestir, a nós, seus filhos adotivos, com a mais eficaz das vestimentas.

    Mons. João S. Clá Dias, EP

    Antecipando o monacato católico, uns tantos discípulos de Elias escolheram o alto do Monte Carmelo para, ali, abraçar a contemplação. Assim permaneceram na sucessão das gerações, até a vinda do Senhor. Vários deles se converteram depois de Pentecostes e foram os primeiros a erigir um oratório em louvor a Nossa Senhora.

    Tácito relata-nos que o Imperador Vespasiano subia ao Monte Carmelo para consultar um oráculo, e lá ouvia as orientações de um sacerdote chamado Basilido que, a certa altura, prognosticou-lhe um grande sucesso (1).

    Outro historiador, Suetônio, reforça o relato feito por este, acrescentando que Vespasiano ia ao Carmelo à procura de uma confirmação de seu destino e de suas cogitações, e de lá retornava cheio de ânimo (2).

    Autores de peso discutem entre si, se o oratório lá existente seria de origem pagã ou se, de fato, já se tratava de um santuário dedicado à Santíssima Virgem. Entretanto, inteiramente certa é a enorme antiguidade da Ordem do Carmo.

    Depois de Elias, seu discípulo Eliseu continuou a habitar aquela montanha, rodeado de “filhos dos profetas” (cf. 2Rs 2,25; 4, 25; 4,38, etc.). Conhece-se ali uma “gruta de Elias” e uma caverna chamada de “Escola dos Profetas”.

    Mas o primeiro documento da História que chegou até nós, mencionando um grupo de eremitas no Monte Carmelo, é da metade do séc. XII. Viviam eles sob a direção de um ex-militar de nome Bertoldo. Em 1154 ou 1155, um parente deste, Aymeric, Patriarca de Antioquia, o orientara no estabelecimento do eremitério. A um monge grego, João Focas, que o visitou em 1185, São Bertoldo contou ter-se retirado com dez discípulos para o Carmelo em virtude de uma aparição de Santo Elias. Essa comunidade recebeu pouco depois, do Patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, uma regra, que foi emendada e definitivamente aprovada pelo Papa Inocêncio IV, em 1247. Estava, assim, constituída a Ordem do Carmo.

    A primeira vestimenta foi confeccionada por Deus

    A primeira veste de que se tenha notícia na História remonta ao Paraíso Terrestre. Conta-nos o Gênesis (3, 21) que, após a queda de nossos primeiros pais, Adão e Eva, o próprio Deus lhes confeccionou túnicas de pele e com elas os revestiu. Bem mais tarde, Jacó fez uma túnica de variadas cores para o uso de José, seu filho bem-amado (Gn 37, 3). E assim, as vestimentas vão sendo citadas nestas ou naquelas circunstâncias, ao longo das Escrituras (Gn 27, 15; 1 Sm 2, 19; etc.). Uma túnica porém, ocupa lugar “princeps” entre todas as vestimentas: aquela sobre a qual os soldados deitaram sorte, por se tratar de uma peça de altíssimo valor, pelo fato de não possuir costura. Uma piedosa tradição atribui às puríssimas mãos de Maria a arte empregada em sua confecção. Ao se darem conta, os esbirros, da elevada qualidade daquela peça, tomaram a resolução de não rasgá-la.

    Assim vestia Maria a seu Filho Jesus, desde o seu nascimento, como esmerada e devotada Mãe. E da mesma forma quer revestir também a nós, seus filhos adotivos, Aquela que “como névoa cobre a terra inteira”. Pois a Ela fomos entregues na mesma ocasião em que os soldados, pela sorte, decidiam sobre a propriedade da túnica de Jesus: “Mulher, eis aí teu filho” (Jo 19,26).

    E que roupa nos oferece Ela?

    O Escapulário, uma das mais eficazes vestimentas

    Em 1251, a Virgem Santíssima apareceu a São Simão Stock, sexto geral da Ordem do Carmo, entregando- lhe um

    O Priorato de Aylesford, Inglaterra, onde São Simão Stock recebeu o Escapulário, é hoje um centro de peregrinações

    O Priorato de Aylesford, Inglaterra, onde São Simão Stock recebeu o Escapulário, é hoje um centro de peregrinações

    escapulário e prometendo a todos aqueles que o usassem, verem-se livres da condenação eterna. Décadas mais tarde (1322), o Papa João XXII concedeu aos carmelitas o privilégio sabatino, ou seja, todos aqueles que morressem usando o Escapulário seriam libertos do fogo do Purgatório no sábado subseqüente ao falecimento.

    Eis, pois, uma das mais eficazes vestimentas, além de ser um magnífico símbolo de aliança, proteção e salvação.

    Papas enaltecem o uso do Escapulário

    Em 1951, por ocasião da celebração do 700º aniversário da entrega do Escapulário, o Papa Pio XII disse em carta aos Superiores Gerais das duas Ordens carmelitas: “Porque o Santo Escapulário, que pode ser chamado de Hábito ou Traje de Maria, é um sinal e penhor de proteção da Mãe de Deus”.

    Exatamente 50 anos depois, o Papa João Paulo II afirmou: “O Escapulário é essencialmente um ‘hábito’.Quem o recebe é agregado ou associado num grau mais ou menos íntimo à Ordem do Carmo, dedicada ao serviço da Virgem para o bem de toda a Igreja. (…) Duas são as verdades evocadas pelo signo do Escapulário: de um lado, a constante proteção da Santíssima Virgem, não só ao longo do caminho da vida, mas também no momento da passagem para a plenitude da glória eterna; de outro, a consciência de que a devoção para com Ela não pode limitar-se a orações e tributos em sua honra em algumas ocasiões, mas deve tornar-se um ‘hábito’.”

    Esses dois Pontífices confirmam, assim, manifestações de apreço ao Escapulário feitas por vários de seus antecessores, tais como Bento XIII, Clemente VII, Bento XIV, Leão XIII, São Pio X e Bento XV. Bento XIII estendeu a toda a Igreja a celebração da festa de Nossa Senhora do Carmo, a 16 de julho.

    1) II Histor., Cap. 126.

    2) Vespasianus, Cap. 5.

    (Revista Arautos do Evangelho, Julho/2006, n. 55, p. 24-25)

    jul 092011
     

    São Bento de Núrsia

    São Bento de Núrsia (480-547) fundador da Ordem dos Beneditinos, hoje uma das maiores ordens monásticas do mundo, foi o autor “Regra de São Bento”, um dos mais importantes documentos utilizados como regulamento da vida monástica, fonte de inspiração de outras comunidades religiosas ao longo da História (LLORCA, Bernardino et al. Historia de la Iglesia Católica. 7 ed. Madrid: BAC, 2009. p. 615; COLOMBÁS et alia. San Bento, su vida y su regla. Madrid: Bac, 1954. p. 124).

    Sua Regula Monasteriorum, escrita em latim, conta com 73 capítulos e um prólogo, foi retomada por São Bento de Aniane (século IX) antes das invasões normandas; que a estudou e codificou, dando origem a sua expansão por toda Europa carolíngia, pois a regra de São Bento é uma normatização da vida monástica mais completa e abrandente que as anteriores (ROPS, Daniel. A Igreja dos Tempos Bárbaros. Trad. Emérico da Gama. São Paulo: Quadrante, 1991).

    Através da Ordem de Cluny e da centralização de todos os mosteiros que utilizavam a Regula, o modelo de São Bento foi adquirindo grande importância na vida religiosa européia durante a alta Idade Média. Como será considerado, seu exemplo fez surgiu nos séculos subsequentes diversas reformas, as quais buscavam recuperar um regime beneditino mais de acordo com a regra primitiva. Outras reformas (como a camaldulense, a olivetana ou a silvestriana), buscaram também dar ênfase a diferentes aspectos da Regra de São Bento (SASTRE SANTOS, Eutimio. La vita Religiosa nella storia della Chiesa e della società. Milano: Ancora, 1997. p. 140).

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    Apesar dos diferentes momentos históricos, nos quais a disciplina, as perseguições ou as agitações políticas causaram uma certa decadência da prática da Regra de São Bento, os mosteiros beneditinos conseguiram manter, durante todos os tempos, um grande número de religiosos e religiosas. Atualmente, a ordem posssui cerca de 700 mosteiros masculinos e 900 mosteiros e casas religiosas femininas, espalhados pelos cinco continentes.

    Ao descrever na figura do abade, o segundo capítulo da regula parece aludir a própria missão dos fundadores, que “faz as vezes do Cristo, pois é chamado pelo mesmo cognome que Este, no dizer do Apóstolo” (cf. Rm 8,15; Gal 4,6; SÃO BENTO DE NÚRCIA. Regra de São Bento. Bilingue. Trad. João ENOUT. 2 ed. Rio de Janeiro: Lumen Christi, 1990. p. 21). Em São Bento verifica-se ademais a diferença que há entre o fundador e o patriarca. Este último é uma espécie de ilustre fundador, a cuja família vê-se agregar congregações diversas ao longo dos séculos, como ocorreu posteriormente com São Francisco e São Domingos. Estes fundadores-patriarcas não fundaram todas numerosas congregações de votos simples que portam seu nome, mas essas instituições se nutrem de seu espírito e carisma.

    Para Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias (2008), “o essencial da obra de Bento de Núrsia consistiu em fermentar uma sociedade cindida por revoltas, crises e guerras, transformando-a, aos poucos, na era ‘em que a filosofia do Evangelho governou os Estados’”[1]. Para Daniel Rops, a obra de São Bento realizou na prática sobre todo o mundo medieval o pensamento e o objetivo de Santo Agostinho (ROPS, 1991). Llorca afirma que,

    “No grande eclipse da civilização antiga que sobreveio no tempo das invasões, apenas permaneceu outra luz, excetuando o florescente império visigótico, que aquela que teve de se refugiar na brilhante constelação de mosteiros espalhados pela França e os países setentrionais, especialmente na remota Irlanda. Os monges foram os transmissores do saber antigo para os séculos futuros” (LLORCA ET AL., 2003, v.2, p. 254, tradução minha).

    Tópicos relacionados

    Para baixar a Regra de São Bento – Download gratuito

    História de São Bento de Núrsia – O varão do qual nasceu uma civilização (Português)

    Historia de San Benito, abad y patriarca de las religiones monacales de occidente (Español)


    [1] Cf. Leão XIII, Immortale Dei, IV, 28. Disponível em: <www.vatican.va>. Acesso em: 18 mar. 2008.

    jul 082011
     

    Memória 11 de julio

    P. Juan Croisset, S.J.

    San Benito, tan célebre en todo el orbe cristiano, luz del desierto, apóstol del monte Casino, restaurador de la vida monástica en el Occidente, uno de los más ilustres y de los mayores santos de la Igle­sia, nació por los años de 480 en las cercanías de Nursia, del ducado de Espoleto. Su nobilísima casa, una de las más distinguidas de Ita­lia, se hacía respetar en toda ella, así por sus enlaces como por su grande riqueza. El padre, que se llamaba Eupropio, se cree que fue de la casa de los Anicios, y su madre, llamada Abundancia, era condesa de Nursia. San Gregorio, que escribió la vida de nuestro Santo, dice que no sin misterio le llamaron Benito, por las grandes bendi­ciones con que le previno el Señor desde su nacimiento.

    Nada hubo que hacer en inclinarle á la piedad, porque las prime­ras lecciones que se le dieron hallaron ya un corazón formado para la virtud. Desde luego se descubrió en él un buen ingenio, nobles in­clinaciones, un natural tan dócil y tales señales de devoción, que á los siete años de su edad le enviaron sus padres á Roma para que se criase en aquella corte á vista del Papa Félix II, que también se cree haber sido de la misma familia.

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    Hizo asombrosos progresos en las ciencias humanas por espacio de siete años que se dedicó á ellas; pero fueron mucho más asombrosos los que hizo en la ciencia de la salvación. Ya desde entonces se mi­raba como especie de prodigio su frecuente oración, su inclinación al retiro, su circunspección y las penitencias que hacía en una edad que sólo toma gusto á las diversiones y á los entretenimientos.

    Pero sobre todo sobresalía en Benito la tierna devoción que profe­saba á la Madre de Dios. Venérase todavía en el oratorio de San Be­nito de Roma la imagen de la Santísima Virgen, en cuya presencia pasaba muchas horas en oración todos los días; y asegura el beato Alano que delante de ella recibió del Cielo extraordinarios favores.

    Habiendo observado las licenciosas costumbres de los jóvenes de su edad y de su esfera, y conociendo los grandes peligros á que es­taba expuesta su salvación quedándose en el mundo, resolvió buscar seguro asilo á su inocencia en el retiro del desierto, y, lleno del espí­ritu de Dios que le guiaba, salió de Roma, siendo de solos quince años; llegó cerca de una aldea llamada Afilo, donde, habiendo hecho un milagro con el ama que le había criado y no había querido apar­tarse de él, halló medio para escaparse secretamente de ella, y por sendas descaminadas se fue á esconder en el desierto de Sublago, á quince leguas de Roma.

    Todo conspira á inspirar horror en aquella soledad: los peñascos escarpados, cuyas puntas se escondían á la vista; los precipicios es­pantosos, y un terreno seco, estéril é infecundo; pero el animoso Be­nito halló en ella dulces atractivos. Habiéndole encontrado cierto monje llamado Romano, le preguntó qué buscaba por aquellos de­siertos, y respondióle Benito que un sitio donde sepultarse en vida para no pensar más que en Dios; admirado Romano, le enseñó cierta gruta abierta en una roca, parecida á una sepultura. En ella se en­terró Benito, y Romano le trajo de su monasterio un hábito de mon­je, cuidando también de traerle algunos mendrugos de pan una vez á la semana.

    No se pueden comprender las excesivas penitencias que hizo aquel esforzado joven, hé­roe de la religión cristiana, desde los primeros pasos de su penosa carrera. Su ayuno era con­tinuo, su oración casi perpetua, y co­mo si no bastase para mortificación de aquel cuerpecito tierno y delicado no tener más cama que la dura peña, ni apenas otro ali­mento que insípidas y agrestes raíces, se echó á cuestas un áspero cilicio, de que no se desnudó en toda la vida.

    Estremecióse el Infierno al ver tan­tas virtudes en el jo­ven solitario, y des­de luego comenzó el enemigo común á valerse de todo género de artificios para desalentarle. Dio principio  á la batalla haciendo pedazos una campanilla pendiente de una cuerda larga, con que Romano prevenía á Benito para que acudiese á reco­ger los mendrugos de pan que le descolgaba; pero la caridad, que es ingeniosa, halló arbitrio para continuar en su ejercicio. A esto se siguieron ruidos, fantasmas y otras cien estratagemas, que, habién­dolos experimentado igualmente inútiles, acudió por último recurso á la tentación más vehemente, y también más peligrosa.

    Burlábase Benito, lleno de confianza en Jesucristo, de todos los vanos esfuerzos del demonio, cuando la memoria ó la imagen de una doncella que había visto en Roma se le imprimió tan vivamente en la imaginación, le inquietó tanto y le apuró con tal vehemencia, que para librarse de ella se desnudó el santo joven con animoso de­nuedo, y, corriendo á arrojarse entre una espinosa zarza, en ella se revolcó hasta que el extremo dolor que sentía mitigó del todo los ímpetus del deleite con que el tentador había querido derribarle. Quedó para siempre vencido y avergonzado el espíritu impuro, y premió el Cielo la generosa fidelidad de su siervo concediéndole el singular privilegio de que no volviese á experimentar en adelante semejantes tentaciones.

    Hacía tres años que Benito vivía en el desierto, más como ángel que como hombre, cuando quiso el Señor darle á conocer al mundo.  A legua y media de su gruta ó de su cisterna habitaba un santo clérigo que en la víspera de Pascua había hecho disponer comida algo más abundante para el día siguiente, en honor de tanta festivi­dad. Aquella noche se le apareció el Señor en sueños, y le dijo que al otro día buscase á su siervo en el desierto y le llevase de comer; hízolo así el buen sacerdote, y quedó atónito cuando se halló con un mancebo tan delicado y vio la espantosa penitencia que hacía; y sin poderse contener, publicó lo que había visto; siendo ésta la ocasión de que comenzase la fama de Benito á divulgarse y hacer ruido en el mundo.

    Murió por este tiempo el abad del monasterio de Vicovarre, entre Sublago y Tívoli; y habiendo nombrado los monjes á Benito por superior suyo, aunque se resistió cuanto pudo, alegando muchas razo­nes, no fue oído y le obligaron á encargarse del gobierno del mo­nasterio. Pero apenas comenzó el santo abad á querer enderezarlos por el camino estrecho de su profesión, cuando se arrepintieron de: la elección que habían hecho, negáronle la obediencia y aun inten­taron quitarle la vida con veneno que le echaron en la bebida; mas, al tiempo de sentarse el Santo á la mesa, echó la bendición como acostumbraba, y al punto se hizo pedazos el vaso que contenía el veneno.

    Conociendo Benito la perversa intención de aquellos monjes, y pi­diendo á Dios los perdonase, renunció la abadía y se volvió á retirar á su amada soledad, aunque no estuvo solo mucho tiempo; porque á la fama de su rara santidad, concurrió de todas partes tan prodi­gioso número de gente con deseo de entregarse á su dirección y go­bierno, que sólo en el desierto de Sublago fundó doce monasterios, dándoles la regla que acababa de componer, dictada, digámoslo así, por el Espíritu Santo.

    Creciendo cada día la reputación de su virtud, venían á verle y á consultarle los más autorizados senadores de Roma, entre los cuales Tertulo trajo consigo á su hijo primogénito Plácido, de edad de siete años, y Equicio á Mauro, que tenía doce, rogando á Benito que se encargase de educarlos. Aplicóse á ello con tanto cuidado, que en poco tiempo, de aquellos dos queridos discípulos suyos, hizo dos grandes santos, habiendo Plácido derramado su sangre por Jesucristo, y siendo Mauro como el segundo fundador de la religión benedictina en el reino de Francia.

    No hay virtud sin persecución. Gobernaba la parroquia inmediata al desierto de Sublago un mal sacerdote llamado Florencio, que, no pudiendo sufrir tan heroicos ejemplos de virtud, como muda repren­sión de los desórdenes secretos de su estragada vida, no contento con desacreditar cuanto podía el nuevo instituto, ni con perseguir al padre y á los hijos, intentó con diabólicos artificios armar infames lazos á la pureza de los monjes. Juzgó el Santo que dictaba la pru­dencia ceder á la tempestad; y desamparando el desierto de Subla­go se fue al monte Casino, donde el Cielo le tenía prevenida una mies más abundante y donde, á título de fundador de una religión tan célebre entre todas las que ilustran á la Iglesia del Señor, había de añadir el de apóstol.

    Habíanse como atrincherado entre las inaccesibles montañas del Casino algunas miserables reliquias de paganismo, adorando impu­ne y públicamente al dios Apolo, en cuyo honor se conservaba un templo y algunos bosques sagrados á vista de la misma Roma cris­tiana. Encendido Benito de aquel espíritu que anima y forma los héroes del Evangelio, ataca á la idolatría en sus mismas trincheras, derriba el templo, hace pedazos el ídolo, abrasa los bosques consa­grados á las mentidas deidades, levanta sobre las mismas ruinas del templo y del altar dos capillas, una en honra de San Juan Bautista y otra en la de San Martín, y en pocos días convierte á la fe á todos aquellos pueblos.

    Armóse, dice San Gregorio, todo el Infierno junto para detener las rápidas conquistas de nuestro Santo. Espectros horribles, aullidos espantosos, terremotos, amenazas, incendio, granizo, piedra, de todo se valió el enemigo de la salvación; pero de todo inútilmente. Sobre la eminencia de aquella montaña fundó Benito el famoso mo­nasterio de Monte Casino, venerado siempre como solar y centro de aquella célebre religión que brilla tanto en la Iglesia de Dios más ha de mil doscientos años, habiendo dado á los altares más de tres mil santos, á las diócesis un número casi infinito de insignes prelados, al Sacro Colegio más de doscientos cardenales, á la Silla Apostólica cuarenta sumos pontífices, donde hasta el día de hoy se admiran y se veneran en las célebres congregaciones de Cluni, de Monte Casino, de San Mauro, de San Vanes, de San Columbano (sin que á ninguno ceda la de España é Inglaterra), tan grandes ejemplos de virtud y escritores tan hábiles y tan sobresalientes en todo género de letras.

    Aun no se había acabado el nuevo monasterio, cuando fue menes­ter levantar otros muchos, siendo éste el tiempo en que San Benito, compuso, ó á lo menos perfeccionó aquella santa regla, cuya pru­dencia, sabiduría y perfección alaba tanto San Gregorio, habiendo merecido no sólo la aprobación, sino el respeto de toda la Iglesia.

    Movida Santa Escolástica, hermana de San Benito, así de los grandes ejemplos de virtud como de las maravillas que obraba el Señor por medio de su santo hermano, determinó dejar el mundo; y encerrándose con otras doncellas en un monasterio distante algunas leguas de Monte Casino, fue también, con la dirección de nuestro Santo, fundadora de la vida monacal en el Occidente, respecto de las mujeres.

    No es fácil referir todo lo que hizo Benito los trece ó catorce años que vivió en Monte Casino, ni todos los prodigios que se dignó Dios obrar por su ministerio. No sólo poseía el don de milagros, sino que lo comunicaba á sus monjes, como lo experimentó Mauro, que se metió por una laguna, sin hundirse en ella, á sacar á San Plácido por orden de su maestro.

    De todas partes concurrían tropas de gente á venerarle. Y desean­do Totila, rey de los godos en Italia, conocer á un hombre de quien publicaba la fama tantas maravillas, vino á verle; pero al mismo tiempo, para probar si estaba dotado del don de profecía que tanto se celebraba, mandó á un caballerizo suyo que se vistiese de los adornos reales y de todas las insignias de la majestad; mas luego que Benito le vio con aquel equipaje, le dijo con dulzura: Deja, hijo mío, esas insignias que no te convienen, y no te finjas el que no eres. Asombrado Totila de la maravilla, corrió á arrojarse á los pies del Santo, á los que estuvo postrado hasta que Benito le levantó; y ha­biéndole reprendido respetuosamente los horribles estragos que ha­bía hecho en Italia, le pronosticó cuanto le había de suceder por espacio de nueve años, exhortándole á convertirse, y diciéndole que al décimo iría á dar cuenta á Dios de toda su vida. Verificó el suceso toda la profecía del Santo, y, procediendo Totila en adelante con ma­yor moderación y humanidad, no cesaba de publicar la virtud del siervo de Dios.

    Siendo San Benito la admiración de todo el mundo, y respetándole los sumos pontífices, los emperadores y los reyes como el asombro de su siglo, vivía en el monasterio como si fuera el último de los mon­jes. Sólo se valía de su autoridad para ejercitarse en los oficios más humildes, y para exceder en mucho la austeridad de la regla. No obstante que el Señor parece había puesto debajo de su dominio á todo el Infierno, y que la misma muerte le obedecía, era, con todo eso, humildísimo, teniéndose por el más mínimo de todos los monjes, y acreditando con su proceder que así lo creía. Pronosticó el día de su muerte, y se dispuso para ella con nuevo fervor y ejercicios de penitencia. Seis días antes mandó abrir la sepultura; y, en fin, el sá­bado antes de la Dominica de Pasión, á los 21 de Marzo del año 543, siendo de solos sesenta y tres años no cumplidos, pero consumido de los trabajos y mortificaciones; lleno de méritos, y logrando el con­suelo de ver extendida su religión en Sicilia por San Plácido, en Francia por San Mauro, y en España, Portugal, Alemania y hasta en el mismo Oriente por otros discípulos suyos, rindió tranquilamen­te el espíritu en manos de su Criador, en la misma iglesia de Monte Casino, donde se había hecho conducir para recibir el Santo Viático.

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    En el mismo punto que expiró, dos monjes que vivían en dos monasterios muy distantes vieron un camino muy resplandeciente que daba principio en Monte Casino y terminaba en el Cielo, y al mismo tiempo oyeron una voz que decía: Este es el camino por donde Beni­to, siervo amado de Dios, subió á la Gloria. El cuerpo del Santo estuvo por algunos días expuesto á la veneración de sus hijos y de todo el pueblo, y después fue enterrado en la sepultura que él mis­mo había mandado abrir, donde se conservó hasta el año 580, en que fue destruido el monasterio de Monte Casino por los lombardos, como lo había profetizado el mismo Santo, quedando sepultadas en­tre sus ruinas aquellas preciosas reliquias. Dícese que el año 660, habiendo pasado á visitar el Monte Casino San Algulfo por orden de San Momol, segundo abad del monasterio de Fleuri, llamado hoy San Benito sobre el Loyva, tuvo la dicha de desenterrar aquel teso­ro, y, trayéndole á Francia, le colocó en su monasterio, donde se tiene con singular veneración, honrando el Señor las sagradas reli­quias con los innumerables milagros que hace cada día.

    jul 062011
     

    Oferecemos aos leitores de Praecones Latine a lista das 100 cidades mais populosas do Brasil em português e em latim segundo o Censo do IBGE em 2010.

    Flumen Ianuarii

    Os nomes latinos são em sua maioria extraídos do Anuário Pontifício da Santa Sé (2011).

    100 maiores cidades do Brasil em população

    Estado – Unidade federativa

    População

    Nomes das 100 maiores cidades do Brasil em latim

    1

    São Paulo São Paulo

    11 253 503

    Urbs Paulistana (Sanctus Paulus)

    2

    Rio de Janeiro Rio de Janeiro

    6 320 446

    Urbs Fluminensis (Flumen Ianuarii)

    3

    Salvador Bahia

    2 675 656

    Soteropolis

    4

    Brasília Distrito Federal

    2 570 160

    Brasiliapolis

    5

    Fortaleza Ceará

    2 452 185

    Urbs Fortalexiensis

    6

    Belo Horizonte Minas Gerais

    2 375 151

    Urbs Pulchri Horizontis

    7

    Manaus Amazonas

    1 802 014

    Manaus

    8

    Curitiba Paraná

    1 751 907

    Curituba

    9

    Recife Pernambuco

    1 537 704

    Urbs Recifensis

    10

    Porto Alegre Rio Grande do Sul

    1 409 351

    Portus Alacer

    11

    Belém Pará

    1 393 399

    Bethlehem

    12

    Goiânia Goiás

    1 302 001

    Goyania

    13

    Guarulhos São Paulo

    1 221 979

    Guarulia

    14

    Campinas São Paulo

    1 080 113

    Campinae

    15

    São Luís Maranhão

    1 014 837

    Ludovicopolis

    16

    São Gonçalo Rio de Janeiro

    999 728

    Sanctus Gundisalvus

    17

    Maceió Alagoas

    932 748

    Maceyo

    18

    Duque de Caxias Rio de Janeiro

    855 048

    Dux Caxiarum

    19

    Teresina Piauí

    814 230

    Teresina

    20

    Natal Rio Grande do Norte

    803 739

    Christogenopolis

    21

    Nova Iguaçu Rio de Janeiro

    796 257

    Nova Iguazuvia

    22

    Campo Grande Mato Grosso do Sul

    786 797

    Campus Magnus

    23

    São Bernardo do Campo São Paulo

    765 463

    Sanctus Bernardus Campi

    24

    João Pessoa Paraíba

    723 515

    Ioannes Personae

    25

    Santo André São Paulo

    676 407

    Sanctus Andreas

    26

    Osasco São Paulo

    666 740

    Osascanus

    27

    Jaboatão dos Guararapes Pernambuco

    644 620

    Tradução incerta

    28

    São José dos Campos São Paulo

    629 921

    Santus Ioseph Camporum

    29

    Ribeirão Preto São Paulo

    604 682

    Rivus Niger

    30

    Uberlândia Minas Gerais

    604 013

    Terra Uber

    31

    Contagem Minas Gerais

    603 442

    Computatio (tradução incerta)

    32

    Sorocaba São Paulo

    586 625

    Sorocaba

    33

    Aracaju Sergipe

    571 149

    Aracaius

    34

    Feira de Santana Bahia

    556 642

    Feria Santanae

    35

    Cuiabá Mato Grosso

    551 098

    Cuyaba

    36

    Juiz de Fora Minas Gerais

    516 247

    Iudex Foris

    37

    Joinville Santa Catarina

    515 288

    Ioannevilla (Domina Francesca)

    38

    Londrina Paraná

    506 701

    Londrina

    39

    Niterói Rio de Janeiro

    487 562

    Nictheroy

    40

    Ananindeua Pará

    471 980

    Ananyndeua

    41

    Belford Roxo Rio de Janeiro

    469 332

    Belfortis Rufus

    42

    Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro

    463 731

    Campus

    43

    São João de Meriti Rio de Janeiro

    458 673

    Sanctus Ioannes a Meriti

    44

    Aparecida de Goiânia Goiás

    455 657

    Urbs Apparitiopolitana Goyaniae

    45

    Caxias do Sul Rio Grande do Sul

    435 564

    Caxiae Australis

    46

    Porto Velho Rondônia

    428 527

    Portus Vetus

    47

    Florianópolis Santa Catarina

    421 240

    Florianopolis (Desterrum)

    48

    Santos São Paulo

    419 400

    Sanctus

    49

    Mauá São Paulo

    417 064

    Maua

    50

    Vila Velha Espírito Santo

    414 586

    Villa Veta

    51

    Serra Espírito Santo

    409 267

    Serra

    52

    São José do Rio Preto São Paulo

    408 258

    Sanctus Ioseph Riopretensis

    53

    Macapá Amapá

    398 204

    Macapa

    54

    Mogi das Cruzes São Paulo

    387 779

    Mogy Crucium

    55

    Diadema São Paulo

    386 089

    Diadema

    56

    Campina Grande Paraíba

    385 213

    Campina Magna

    57

    Betim Minas Gerais

    378 089

    Betim

    58

    Olinda Pernambuco

    377 779

    Urbs Olindensis

    59

    Jundiaí São Paulo

    370 126

    Iundiahy

    60

    Carapicuíba São Paulo

    369 584

    Carapicuiba

    61

    Piracicaba São Paulo

    364 571

    Piracycaba

    62

    Montes Claros Minas Gerais

    361 915

    Montes Clari

    63

    Maringá Paraná

    357 077

    Marynga

    64

    Cariacica Espírito Santo

    348 738

    Cariacyca

    65

    Bauru São Paulo

    343 937

    Bauropolis

    66

    Rio Branco Acre

    336 038

    Fluvius Albus

    67

    Anápolis Goiás

    334 613

    Anapolis

    68

    São Vicente São Paulo

    332 445

    Sanctus Vicentius

    69

    Pelotas Rio Grande do Sul

    328 275

    Pelotae

    70

    Vitória Espírito Santo

    327 801

    Victoria (Urbs Capisabarum)

    71

    Caucaia Ceará

    325 441

    Caucaya

    72

    Canoas Rio Grande do Sul

    323 827

    Canoae

    73

    Itaquaquecetuba São Paulo

    321 770

    Itaquaquecetuba

    74

    Franca São Paulo

    318 640

    Franca

    75

    Caruaru Pernambuco

    314 912

    Caruaru

    76

    Ponta Grossa Paraná

    311 611

    Vertex Crassus

    77

    Blumenau Santa Catarina

    309 011

    Blumenau

    78

    Vitória da Conquista Bahia

    306 866

    Victoria de Conquista

    79

    Paulista Pernambuco

    300 466

    Paulista

    80

    Ribeirão das Neves Minas Gerais

    298 317

    Rivus Nivium

    81

    Uberaba Minas Gerais

    296 988

    Uberaba

    82

    Petrópolis Rio de Janeiro

    295 917

    Petropolis

    83

    Santarém Pará

    294 580

    Sanctaremen

    84

    Petrolina Pernambuco

    293 962

    Petrolina

    85

    Guarujá São Paulo

    290 752

    Guaruia

    86

    Cascavel Paraná

    286 205

    Urbs Cascavellensis

    87

    Boa Vista Roraima

    284 313

    Bonus Visus

    88

    Taubaté São Paulo

    278 686

    Taubatea

    89

    Limeira São Paulo

    276 022

    Limeira

    90

    São José dos Pinhais Paraná

    264 210

    Sanctus Ioseph Pinealensis

    91

    Governador Valadares Minas Gerais

    263 689

    Gubernator Valadarensis

    92

    Suzano São Paulo

    262 480

    Suzano

    93

    Praia Grande São Paulo

    262 051

    Ora Magna

    94

    Santa Maria Rio Grande do Sul

    261 031

    Sancta Maria

    95

    Mossoró Rio Grande do Norte

    259 815

    Mossoro

    96

    Volta Redonda Rio de Janeiro

    257 803

    Urbs Voltaredondensis

    97

    Foz do Iguaçu Paraná

    256 088

    Ostium Iguazuviae

    98

    Gravataí Rio Grande do Sul

    255 660

    Gravatahy

    99

    Várzea Grande Mato Grosso

    252 596

    Magna Vallis

    100

    Juazeiro do Norte Ceará

    249 939

    Juazeiro Septentrionalis

    O Estado de São Paulo possui 25 das 100 mais populosas cidades do Brasil. Seguem Rio de Janeiro com 10 cidades, Minas Gerais com 9, Paraná com 7, Pernambuco com 6, Rio Grande do Sul, 5. Os Estados de Santa Catarina, Espírito Santo, Pará, Ceará, Bahia e Goiás possuem 3 cidades entre as 100 maiores do Brasil. Paraíba, Rio Grande do Norte e Mato Grosso possuem duas cidades entre as cem maiores do Brasil. Dos demais estados apenas a respectiva capital está presente na lista com exceção do Estado do Tocantins.

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